Não se deixem enganar pelos entorses da mentira, porque na prática, LFV continua a ser o presidente do Benfica em exercício, só que agora à distância da coacção, no conforto da sua casa e em teletrabalho.
As vídeo-conferências sucedem-se com Pedro Guerra, Carlos Janela, Jorge Mendes, Paulo Gonçalves, César Boaventura, Paulo Futre, Octávio Machado e Jorge Jesus, devem ser bi-diárias e em alta definição, para estar bem informado de tudo.
Tudo o que ele deixou delineado, Rui Costa, o seu pau-mandado, vai cumprir na íntegra, e até as boas relações institucionais e pessoais com o mafioso Pinto da Costa, são para manter e até fortalecer, com mais visitas à Luz.
A contratação de João Mário - vamos lá ver se não vai ser outro Carrillo - não foi para ocupar qualquer lacuna que houvesse no plantel, foi para satisfazer um desejo antigo do treinador, que depois de ter exigido mundos e fundos em contratações na época anterior, não conseguiu formar uma equipa que se visse, perdendo tudo em toda a linha.
Espero que brevemente seja devolvido ao Brasil, de onde nunca devia ter saído, juntamente com a sua dispendiosa equipa técnica, e até pode ser pela mesma rota da cocaína, que o seu representante, Bruno Macedo, conhece tão bem.
Agora com o Spartak de Moscovo, de Rui Vitória, é que vamos ver quem tem unhas para conduzir o Ferrari ou só meramente garganta para cantar o fado embuçado da fidalguia.
Aliás, continuando na música como pano de fundo, devo dizer que Jorge Palma não encontraria, seguramente, melhor inspiração na altura para compor o “Encosta-te a Mim”, do que esta assolapada amizade cúmplice que hoje acontece entre LFV e Rui Costa.
Apesar do desfasamento no tempo, ela seria mais ou menos assim, salvaguardando, como é óbvio, os direitos de autor:
“Ó Rui, (en)Costa(-te) a mim, nós já vivemos muitos mandatos, ó Rui, (en)Costa(-te) a mim, não adianta negarmos os factos, ó Rui, (en)Costa(-te) a mim, não dês cabo dos nossos planos, não queiras saber quantos sejam os danos, deixa-me roubar.
Já me aconselhei com Pedro Guerra, fiz tudo o que estava ao meu alcance, no fundo só para te comprometer, fica bem, mas não te envolvas nos meus negócios, faz de mim a tua referência, não quero ser esquecido.
Tudo o que viste, estou a partilhar contigo, o que não viste, não é assunto da tua conta, sei que não sei, que ideia tenhas de mim no teu olhar, mas quero-te bem, ó Rui, (en)Costa(-te) a mim.
Ó Rui, (en)Costa(-te) a mim, não me desampares agora, cuida de mim, não me mandes borda fora, recebe esta minha carta de renúncia, não foi escrita por mim de ânimo leve, seja como for, já não me resta mais nada, se não pagar a caução e ser feliz, ó Rui, (en)Costa(-te) a mim, não me faças essa desfeita, deixar que alguém ouse auditar a minha obra feita.
Tudo o que viste, estou a partilhar contigo, o que não viste, não é assunto da tua conta, sei que não sei, que ideia tenhas de mim no teu olhar, mas quero-te bem, ó Rui, (en)Costa(-te) a mim.
Ó Rui, (en)Costa(-te) a mim, ó Rui, (en)Costa(-te) a mim.
Quero-te bem. Ó Rui, (en)Costa(-te) a mim”.
Amo-te, Benfica!
José Reis
Tem calma e respeita o homem, porque até prova em contrário ele não está encostado a ninguém.
ResponderEliminarDeixá-o mustrar o que vale e então fala.