Não podemos ter medo da verdade, doa ela a quem doer, nem muito menos compactuar ou caucionar a mentira, que nos dias de hoje tem ganho deferência e estatuto com a mesma facilidade e velocidade com que é reproduzida, como aquele cobarde que chamou boi a quem lhe deu um soco, não se sabe se com as patas anteriores ou posteriores, e depois vendeu o seu silêncio, como se não nada fosse, num pacto promíscuo entre os homens do futebol, sem carácter nem dignidade, onde se incluem jogadores, treinadores, presidentes, jornalistas, e demais agentes desportivos, como até a própria Liga e Federação, que não ligam nada a isto, e preferem manter o silêncio conivente e comprometido dos imbecis bem instalados e acomodados no poder dos gabinetes.
Até porque o boi, segundo a comunicação avençada cá do burgo, é um ser muito genuíno e autêntico, apesar dos episódios infelizes que vai repetindo e protagonizando.
Parafraseando o que diz o André Ventura: “Isto é uma vergonha! Isto é vergonhoso!”, que tanta celeuma levantou e deixou muito ofendido o Presidente da Assembleia da República, que reprovou a linguagem e o vernáculo utilizado, esquecendo outros bem piores e mais ofensivos que por ali se dizem, com a sua anuência e sem lhe acartarem tanta azia e desconforto.
Quando a segunda figura mais importante do Estado não acha uma vergonha e vergonhoso a tudo aquilo a que se referiu o deputado André Ventura, então também não achará vergonha e vergonhoso o que se está a passar na RTP pública, paga por todos nós, em que uma figurinha como Maria Flor Pedroso, directora da informação da estação e posta lá pelo Partido Socialista, faz censura e mordaça por auto-recriação, impedindo que alguns jornalistas, da equipa de investigação da Sandra Felgueiras, tenham liberdade para fazer peças jornalísticas, que de algum modo confrontem o Governo por causa de uma licença obtida para a exploração de lítio ou até às suspeitas de irregularidades no ISCEM, que não cumpria os requisitos para leccionar, agindo a dita directora em defesa e interesse próprios, quando se sabe que a senhora também ali foi professora assistente?
Então também não achará vergonha e vergonhoso com o roubo de material de guerra ocorrido no paiol de Tancos, e de todas as mentiras urdidas e forjadas por altas patentes do exército e do próprio ministro da Defesa para esconderem toda a verdade?
Então também não achará vergonha e vergonhoso que um seu familiar tivesse criado a Associação Feminista Capazes, da qual é presidente, e ande a mamar fundos comunitários para fazer palestras pífias e pindéricas sobre a igualdade de género?
Então também não achará vergonha e vergonhoso quando o primeiro-ministro António Costa se comprometa afincadamente a debelar o flagelo climático que afecta o planeta, quando, infelizmente, nem consegue evitar o flagelo dos incêndios de verão, no nosso país?
Então também não achará vergonha e vergonhoso que uma barcaça, com 8 marroquinos clandestinos a bordo, chegasse à costa portuguesa do Algarve, sem que tenha sido interceptada no mar alto e impedida de chegar a território nacional, sem se questionar onde está a segurança marítima de Portugal?
Não quero acreditar que esta alergia que Ferro Rodrigues demonstra por André Ventura se resuma a diferenças partidárias ou clubísticas, porque nem umas nem outras seriam motivo para tratamento tão desigual no Parlamento, mas como eu já acredito em tudo, resta-me apelar ao senhor presidente da Assembleia da República, que ao menos saiba ser isento e neutral, e cumprir as regras da democracia, que é para isso que lhe pagam um bom ordenado.
Tal como no futebol, também na política, há por aí gentinha a mais, que já cá não devia andar
José Reis
Até porque o boi, segundo a comunicação avençada cá do burgo, é um ser muito genuíno e autêntico, apesar dos episódios infelizes que vai repetindo e protagonizando.
Parafraseando o que diz o André Ventura: “Isto é uma vergonha! Isto é vergonhoso!”, que tanta celeuma levantou e deixou muito ofendido o Presidente da Assembleia da República, que reprovou a linguagem e o vernáculo utilizado, esquecendo outros bem piores e mais ofensivos que por ali se dizem, com a sua anuência e sem lhe acartarem tanta azia e desconforto.
Quando a segunda figura mais importante do Estado não acha uma vergonha e vergonhoso a tudo aquilo a que se referiu o deputado André Ventura, então também não achará vergonha e vergonhoso o que se está a passar na RTP pública, paga por todos nós, em que uma figurinha como Maria Flor Pedroso, directora da informação da estação e posta lá pelo Partido Socialista, faz censura e mordaça por auto-recriação, impedindo que alguns jornalistas, da equipa de investigação da Sandra Felgueiras, tenham liberdade para fazer peças jornalísticas, que de algum modo confrontem o Governo por causa de uma licença obtida para a exploração de lítio ou até às suspeitas de irregularidades no ISCEM, que não cumpria os requisitos para leccionar, agindo a dita directora em defesa e interesse próprios, quando se sabe que a senhora também ali foi professora assistente?
Então também não achará vergonha e vergonhoso com o roubo de material de guerra ocorrido no paiol de Tancos, e de todas as mentiras urdidas e forjadas por altas patentes do exército e do próprio ministro da Defesa para esconderem toda a verdade?
Então também não achará vergonha e vergonhoso que um seu familiar tivesse criado a Associação Feminista Capazes, da qual é presidente, e ande a mamar fundos comunitários para fazer palestras pífias e pindéricas sobre a igualdade de género?
Então também não achará vergonha e vergonhoso quando o primeiro-ministro António Costa se comprometa afincadamente a debelar o flagelo climático que afecta o planeta, quando, infelizmente, nem consegue evitar o flagelo dos incêndios de verão, no nosso país?
Então também não achará vergonha e vergonhoso que uma barcaça, com 8 marroquinos clandestinos a bordo, chegasse à costa portuguesa do Algarve, sem que tenha sido interceptada no mar alto e impedida de chegar a território nacional, sem se questionar onde está a segurança marítima de Portugal?
Não quero acreditar que esta alergia que Ferro Rodrigues demonstra por André Ventura se resuma a diferenças partidárias ou clubísticas, porque nem umas nem outras seriam motivo para tratamento tão desigual no Parlamento, mas como eu já acredito em tudo, resta-me apelar ao senhor presidente da Assembleia da República, que ao menos saiba ser isento e neutral, e cumprir as regras da democracia, que é para isso que lhe pagam um bom ordenado.
Tal como no futebol, também na política, há por aí gentinha a mais, que já cá não devia andar
José Reis
A vergonha ou a falta dela começa com a nomeação dessa peça para segundo da hierarquia nacional!
ResponderEliminarIsto sem entrar em questões de cores partidárias, porque para mim é tudo farinha do mesmo moinho!
E no futebol, olhe-se a quem senta o rabo nos cadeirões e concluímos que a coisa é transversal.
O que infelizmente leva a pensar que, mudando-se as moscas, a merd@ será a mesma!
Quem manda usa aventais, e pronto!