A condição física da equipa do Benfica está como o estado da relva: uma miséria!
Há mais areia no estádio da Luz que na praia da Costa da Caparica!
Os jogadores, na sua maioria, já não podem com uma gata pelo rabo, e depois desta longa paragem para as vindimas, não sei o que andaram a fazer. Possivelmente a discutir renovações de contratos e aumentos salariais.
Chegam sempre tarde às bolas e, em consequência disso, cometem faltas umas atrás de outras. Nas primeiras e segundas bolas nunca aparecem, e no confronto físico com os adversários, saem sempre de lá magoados e em desvantagem.
As perdas de bola são uma constante, os passes errados e transviados uma rotina, e a falta de ideias uma evidência. Ontem Rafa saiu lesionado e vai fazer muita falta. Taarabt não jogou e não fez falta nenhuma.
Não se vislumbra um fio de jogo, os onzes variam de jornada para jornada, de adversário para adversário, ora porque está sol ora porque está chuva, e assim não se criam rotinas e modelos tácticos que resistam e se adquiram.
Os jogadores que vêm de lesões voltam-se de novo lesionar, questionando-se se na verdade já estariam devidamente recuperados, como são os casos paradigmáticos de Rafa e André Almeida, já para não falar de Gabriel, Gedson e Florentino, que denotam enormes dificuldades físicas e parecem estar presos por arames até contraírem novas lesões.
Pergunta-se à estrutura que está 10 anos à frente do sol, se o Benfica tem preparadores físicos e um departamento médico à altura das circunstâncias e das exigências de um clube como o Benfica?
Esta é uma lacuna detectada e sinalizada há vários anos no clube, que apesar de todas as remodelações, substituições e outras intenções, continuam a ser áreas incompetentes que não têm sabido dar uma resposta eficaz ao problema.
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A vitória de ontem, como qualquer vitória que sorria ao Benfica, é sempre bem-vinda e deixa-nos mais satisfeitos que a eventualidade de um desaire, mas também, em consciência, ninguém poderá afirmar que ela aconteceu por valor ou mérito dos nossos jogadores, antes pelo contrário, resultou de uma nesga de sorte, que caiu do céu aos trambolhões, salvo pelo gongo do KO final que seria este empate fatal.
Foi, sem qualquer dúvida nenhuma, melhor o resultado que a exibição, e a equipa a continuar neste desassombro de más prestações, estará mais próxima de perder do que de ganhar, e veremos até onde pode ir a paciência dos sócios e adeptos, que durante o decorrer das partidas, roem as unhas, remexem-se nas cadeiras e levam as mãos à cabeça.
E na Youth League, frente ao mesmo Lyon, a maneira como se formata hoje os nossos jovens a jogar – errada, quanto a mim - ficou bem espalhada na exibição e no resultado.
Ao contrário do que aconteceu com a equipa principal, os jovens benfiquistas são de longe superiores aos jovens franceses e jogaram muito melhor em todos os parâmetros do jogo, menos num como sempre: não falhar oportunidades.
Mas o que é que aconteceu para no afinal terem perdido?
Precisamente aquilo que lhes ensinam nos treinos de formação. Ou seja: passa-se um jogo inteiro a dominar mas depois perdem-se em rodriguinhos e floreados e a desperdiçarem oportunidades atrás de oportunidades, enquanto os outros se limitam a aproveitar as falhas alheias, com um futebol simples e prático, cujo objectivo é o golo.
Depois ainda ouvimos da boca do Hélder Conduto e do Rogério Matias, nos comentários no final do jogo, dizerem que é com os erros que se aprende.
Mas aprender o quê?
A termos muitas pérolas e a não ganharmos nada?
São estes discursos irresponsáveis que fazem hoje escola no Benfica e que deviam ser banidos de vez, sob pena de se andar sempre a passar com paninhos quentes a falta de exigência e de compromisso e disfarçar com falinhas mansas a realidade dos insucessos e das derrotas.
Assim, não vamos lá!...
Amo-te, Benfica!
José Reis
Há mais areia no estádio da Luz que na praia da Costa da Caparica!
Os jogadores, na sua maioria, já não podem com uma gata pelo rabo, e depois desta longa paragem para as vindimas, não sei o que andaram a fazer. Possivelmente a discutir renovações de contratos e aumentos salariais.
Chegam sempre tarde às bolas e, em consequência disso, cometem faltas umas atrás de outras. Nas primeiras e segundas bolas nunca aparecem, e no confronto físico com os adversários, saem sempre de lá magoados e em desvantagem.
As perdas de bola são uma constante, os passes errados e transviados uma rotina, e a falta de ideias uma evidência. Ontem Rafa saiu lesionado e vai fazer muita falta. Taarabt não jogou e não fez falta nenhuma.
Não se vislumbra um fio de jogo, os onzes variam de jornada para jornada, de adversário para adversário, ora porque está sol ora porque está chuva, e assim não se criam rotinas e modelos tácticos que resistam e se adquiram.
Os jogadores que vêm de lesões voltam-se de novo lesionar, questionando-se se na verdade já estariam devidamente recuperados, como são os casos paradigmáticos de Rafa e André Almeida, já para não falar de Gabriel, Gedson e Florentino, que denotam enormes dificuldades físicas e parecem estar presos por arames até contraírem novas lesões.
Pergunta-se à estrutura que está 10 anos à frente do sol, se o Benfica tem preparadores físicos e um departamento médico à altura das circunstâncias e das exigências de um clube como o Benfica?
Esta é uma lacuna detectada e sinalizada há vários anos no clube, que apesar de todas as remodelações, substituições e outras intenções, continuam a ser áreas incompetentes que não têm sabido dar uma resposta eficaz ao problema.

A vitória de ontem, como qualquer vitória que sorria ao Benfica, é sempre bem-vinda e deixa-nos mais satisfeitos que a eventualidade de um desaire, mas também, em consciência, ninguém poderá afirmar que ela aconteceu por valor ou mérito dos nossos jogadores, antes pelo contrário, resultou de uma nesga de sorte, que caiu do céu aos trambolhões, salvo pelo gongo do KO final que seria este empate fatal.
Foi, sem qualquer dúvida nenhuma, melhor o resultado que a exibição, e a equipa a continuar neste desassombro de más prestações, estará mais próxima de perder do que de ganhar, e veremos até onde pode ir a paciência dos sócios e adeptos, que durante o decorrer das partidas, roem as unhas, remexem-se nas cadeiras e levam as mãos à cabeça.
E na Youth League, frente ao mesmo Lyon, a maneira como se formata hoje os nossos jovens a jogar – errada, quanto a mim - ficou bem espalhada na exibição e no resultado.
Ao contrário do que aconteceu com a equipa principal, os jovens benfiquistas são de longe superiores aos jovens franceses e jogaram muito melhor em todos os parâmetros do jogo, menos num como sempre: não falhar oportunidades.
Mas o que é que aconteceu para no afinal terem perdido?
Precisamente aquilo que lhes ensinam nos treinos de formação. Ou seja: passa-se um jogo inteiro a dominar mas depois perdem-se em rodriguinhos e floreados e a desperdiçarem oportunidades atrás de oportunidades, enquanto os outros se limitam a aproveitar as falhas alheias, com um futebol simples e prático, cujo objectivo é o golo.
Depois ainda ouvimos da boca do Hélder Conduto e do Rogério Matias, nos comentários no final do jogo, dizerem que é com os erros que se aprende.
Mas aprender o quê?
A termos muitas pérolas e a não ganharmos nada?
São estes discursos irresponsáveis que fazem hoje escola no Benfica e que deviam ser banidos de vez, sob pena de se andar sempre a passar com paninhos quentes a falta de exigência e de compromisso e disfarçar com falinhas mansas a realidade dos insucessos e das derrotas.
Assim, não vamos lá!...
Amo-te, Benfica!
José Reis