Enquanto o Jornal do Benfica fazia capa com seu adorado líder e o título “dá cá mais quinze”, a equipa de futebol perdia em pleno Estádio da Luz, com o modesto Moreirense, com todos os sócios e adeptos revoltados e desgostosos com mais uma exibição confrangedora, e com vontade de gritar bem alto nas orelhas de LFV, “toma lá mais três”.
O tal grande líder, tão aplaudido e vangloriado pelos seus súbditos, ainda só ganhou praticamente um terço dos campeonatos durante a sua vigência, e mesmo assim, com este saldo negativo e ridículo, há por aí muitos lambe-botas que conseguem desencantar motivos para o bajular e elogiar.
Já se percebeu, tal como eu tinha avisado, que esta do campeonato da reconquista, não passava de um slogan de rodapé, sem qualquer conteúdo ou substância, apenas uma mera propaganda da militância Vieirista, e o pecúlio de quatro campeonatos ganhos em catadupa estão-se rapidamente a esfumar no segundo consecutivo que se vai perder, com toda a certeza, pelo andar desengonçado desta carroça.
Os ditadores são mesmo assim, julgam-se perfeitos e intocáveis, e nunca reconhecem os seus erros e fragilidades, mas talvez mais cedo do que julguem, cairão do seu pedestal com a mesma facilidade com que foram lá colocados.
Nesta última entrevista, entre um chorrilho de promessas e mentiras, o que sobrou foi apenas a vontade e o desejo de prolongar o seu reinado, acolitado na presunção de que foi enviado por alguém divino para salvar o Benfica, quando num passado recente o atraiçoou com o pior dos Judas, não por umas míseras moedas de comiseração, mas por uma convicta amizade estabelecida a norte, desde os tempos do Alverca, com aquele ancião mafioso e corrupto, que apesar de parecerem estar agora afastados e zangados - fingimento simulado só para enganar os tolos - estão desejosos por se voltarem a abraçar e festejarem juntos, como antes faziam, as derrotas do nosso Glorioso.
Não sejamos hipócritas, nem queiramos descer ao patamar dos mais ingénuos, porque quem temos pela frente, a gerir os destinos do Benfica, é alguém que não gosta do Benfica e nem está para aturar as exigências ou as razões que assistem aos sócios e adeptos, que nem para ser eleito, necessita deles todos, bastando aqueles que continuamente lhe prestam reverência e vassalagem, e fazem com ele o coro de vozes que entoam a canção do bandido.
O que temos pela frente, infelizmente, é a cópia e a repetição de um penta perdido, agora pomposamente chamado de reconquista, sem se explicar devidamente o que se pretende afinal reconquistar, se aquilo que por inépcia voluntária se quis perder, ou se aquilo que por estratégia de reparação tardia se quer agora desculpabilizar, quiçá, ainda a contas pelos remorsos de não se ter feito tudo para o ganhar?
A diferença é que o que está perdido, perdido e consumado está, e a promessa vã de se poder vir a ganhar o que se perdeu, nunca será um dado objectivo e garantido, e a avaliar como as coisas estão a correr, não me espantaria de todo, que no final do tal campeonato da reconquista, ficássemos a mais de 20 pontos do primeiro, provavelmente um clube intervencionado e com as contas bancárias a vermelho.
Estranho, não é?
O tempo de LFV e de Rui Vitória saírem a bem do clube há muito que prescreveu, agora só lhes resta o tempo em que vão ter de sair a mal, e quanto mais o esticarem e prolongarem mais penalizador e dorido vai ser de suportar, ficando ambos a cozer em lume brando, sem outro ingrediente para adicionar que não seja a demissão dos dois.
O presidente das obras feitas e das equipas desfeitas, empurrado pelo seu ego insaciável, nunca percebeu que o Benfica é um clube de futebol e com o futebol não se brinca às construções, porque a política de montar gruas e andaimes pode esconder ou disfarçar muita coisa, mas nunca caucionará um clube ganhador e com futuro.
Amo-te, Benfica!
José Reis
(comentário retirado do NGB)
O tal grande líder, tão aplaudido e vangloriado pelos seus súbditos, ainda só ganhou praticamente um terço dos campeonatos durante a sua vigência, e mesmo assim, com este saldo negativo e ridículo, há por aí muitos lambe-botas que conseguem desencantar motivos para o bajular e elogiar.
Já se percebeu, tal como eu tinha avisado, que esta do campeonato da reconquista, não passava de um slogan de rodapé, sem qualquer conteúdo ou substância, apenas uma mera propaganda da militância Vieirista, e o pecúlio de quatro campeonatos ganhos em catadupa estão-se rapidamente a esfumar no segundo consecutivo que se vai perder, com toda a certeza, pelo andar desengonçado desta carroça.
Os ditadores são mesmo assim, julgam-se perfeitos e intocáveis, e nunca reconhecem os seus erros e fragilidades, mas talvez mais cedo do que julguem, cairão do seu pedestal com a mesma facilidade com que foram lá colocados.
Nesta última entrevista, entre um chorrilho de promessas e mentiras, o que sobrou foi apenas a vontade e o desejo de prolongar o seu reinado, acolitado na presunção de que foi enviado por alguém divino para salvar o Benfica, quando num passado recente o atraiçoou com o pior dos Judas, não por umas míseras moedas de comiseração, mas por uma convicta amizade estabelecida a norte, desde os tempos do Alverca, com aquele ancião mafioso e corrupto, que apesar de parecerem estar agora afastados e zangados - fingimento simulado só para enganar os tolos - estão desejosos por se voltarem a abraçar e festejarem juntos, como antes faziam, as derrotas do nosso Glorioso.
Não sejamos hipócritas, nem queiramos descer ao patamar dos mais ingénuos, porque quem temos pela frente, a gerir os destinos do Benfica, é alguém que não gosta do Benfica e nem está para aturar as exigências ou as razões que assistem aos sócios e adeptos, que nem para ser eleito, necessita deles todos, bastando aqueles que continuamente lhe prestam reverência e vassalagem, e fazem com ele o coro de vozes que entoam a canção do bandido.
O que temos pela frente, infelizmente, é a cópia e a repetição de um penta perdido, agora pomposamente chamado de reconquista, sem se explicar devidamente o que se pretende afinal reconquistar, se aquilo que por inépcia voluntária se quis perder, ou se aquilo que por estratégia de reparação tardia se quer agora desculpabilizar, quiçá, ainda a contas pelos remorsos de não se ter feito tudo para o ganhar?
A diferença é que o que está perdido, perdido e consumado está, e a promessa vã de se poder vir a ganhar o que se perdeu, nunca será um dado objectivo e garantido, e a avaliar como as coisas estão a correr, não me espantaria de todo, que no final do tal campeonato da reconquista, ficássemos a mais de 20 pontos do primeiro, provavelmente um clube intervencionado e com as contas bancárias a vermelho.
Estranho, não é?
O tempo de LFV e de Rui Vitória saírem a bem do clube há muito que prescreveu, agora só lhes resta o tempo em que vão ter de sair a mal, e quanto mais o esticarem e prolongarem mais penalizador e dorido vai ser de suportar, ficando ambos a cozer em lume brando, sem outro ingrediente para adicionar que não seja a demissão dos dois.
O presidente das obras feitas e das equipas desfeitas, empurrado pelo seu ego insaciável, nunca percebeu que o Benfica é um clube de futebol e com o futebol não se brinca às construções, porque a política de montar gruas e andaimes pode esconder ou disfarçar muita coisa, mas nunca caucionará um clube ganhador e com futuro.
Amo-te, Benfica!
José Reis
(comentário retirado do NGB)
Também alguém escreveu qualquer coisa como ao mesmo tempo que o Presidente dizia que queria ser campeão europeu em 15 anos, o DSO dizia que o Benfica precisava de 15 anos para ficar nos 10 melhores europeus!
ResponderEliminarAlguém não anda a fazer o trabalho de casa ou a SAD deve reunir muito pouco para acertar estratégias!
Para a próxima reunião da SAD deixo uma dica para um dos pontos:
- "O que é preciso para ser campeão nacional regularmente e subir no ranking da UEFA"