Ainda assim, e com todo o material de laboratório à disposição, tubos de ensaio, almofarizes, pipetas e provetas à parte, Rui Costa sabe que está sempre dependente, e muito, do que fizer o “químico de serviço”, e a forma como vai lidar com estas duas fórmulas.
Já sabemos que o “químico inventor” está muito ligado e grato à primeira fórmula, que lhe deu fama e proveito, e até algum currículo, mas é em relação à segunda fórmula é que este químico terá de vestir a bata branca, arregaçar as mangas e mostrar todas as suas credenciais, sendo impiedoso e implacável, não havendo cá tempo para mais experiências ou ensaios laboratoriais, mas para conclusões e amostras de resultados, sob pena desta combinação química provocar uma explosão de neutrões e de milhões de euros que vão todos ao ar.
E se é certo que a fórmula Spartak nem chegou a efervescer, por falta de reacção ao reagente, não é menos verdade que a fórmula Moreira de Cónegos acabou por ser aprovada à tangente, com dois átomos a sobreporem-se a um ião, e que a próxima fórmula Arouca, como mais ou menos dificuldades nos protões, vai ser superada por forma a adicionar mais três elementos à “tabela periódica” dos resultados.
A fórmula PSV é que poderá rebentar com os diques e planos da frágil estrutura que sustenta o Benfica e, se assim for, então virão aí enxurradas em catadupa, que só as eleições ao microscópio podem, ou não, resolver de vez, contendo e aprovisionando eléctrodos negativos, para ir de encontro a uma mudança nuclear que se urge fazer.
Por isso, Rui Costa sabe muito bem que LFV e PSV são duas fórmulas altamente nocivas e perigosas que há que eliminar de vez, para que o Benfica prossiga o seu caminho laboratorial de sucesso e afirmação, porque se não, fica-se mais uma vez a acompanhar as incidências da liga dos campeões pela televisão, desta vez com a novidade de podermos ver o Messi a fintar a Torre Eiffel e a fazer um túnel ao Arco do Triunfo.
Amo-te, Benfica!
José Reis
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