O falhanço desta direcção, infelizmente, não se esgota apenas no futebol, estende-se também a todas as modalidades de pavilhão de forma inequívoca e humilhante, onde apenas o voleibol escapa com honra a esta levada negativa de resultados.
Ficar atrás de Sporting e Porto, devia, só por si, envergonhar qualquer Benfiquista que se preze, ainda para mais, sabendo de que dispomos de condições e orçamentos bem superiores aos que possuem os nossos rivais, não se aceitando, de forma alguma, este conformismo e achincalhamento competitivos onde caímos, que começa a ganhar laivos perigosos de normalidade, levianamente permitidos por uma direcção incompetente, que insiste em continuar a assobiar para o lado, negando-se a ver a realidade dos factos que lhe passam bem à frente dos olhos.
Vencer eleições é muito fácil, sobretudo quando elas não são escrutinadas pelo rigoroso dever de lisura e transparência, e se deixam sucumbir aos ardis da viciação e da fraude, só para legitimarem o faz-de-conta e o embuste de mandatos contínuos de tirania, decalcados em série, como se fossem bonecas matrioskas, sem qualquer indício de novidade ou arrojo de mudança, catapultando o Benfica para um ciclo de derrotas e fracassos, deixando antever, infelizmente, que a próxima época, a exemplo do que sucedeu com as duas anteriores, tem tudo para estar perdida, e o tão ansiado “rumo ao 38”, já faz lembrar a cerveja do Toy, a aguardar pacientemente no congelador, melhores dias e motivos para lhe fazer saltar a tampa.
Aqui chegados, convém nunca nos esquecermos de quem nos trouxe até aqui, porque então, estaríamos a ser cúmplices da destruição do Benfica e dos algozes que o estão a matar.
Amo-te, Benfica!
José Reis