Como já o referi por diversas vezes, a secção de voleibol sénior masculino do Benfica é um oásis de organização no meio de toda a trapalhada e confusão que reina no clube.
A direcção aqui não mete muito o bedelho, como se costuma dizer, e ainda bem, para a valorização e sucesso desta modalidade.
Aliás, LFV que já vai primando pela ausência nos estádios, NO QUE DIZ RESPEITO AOS PAVILHÕES NEM SEQUER LÁ PÕE OS PÉS.
Nesta secção em específico, há método, há planeamento a médio e longo prazo, há consistência, e a sucessão de vitórias e de títulos é apenas uma consequência lógica do bom trabalho que se faz.
Este título, por assim dizer, demorou 2 anos a ser ganho, porque já no anterior, quando foi cancelado devido à pandemia, o Benfica caminhava na frente só com vitórias.
Foi preciso contornar uma dinâmica difícil sem adeptos nos pavilhões, que com o seu apoio e carinho por esta modalidade, como agora se viu nos Açores, nestes jogos decisivos para a caminhada do título, lá estiveram a vibrar com o seu irrepreensível amor ao Benfica.
Seriam cerca de uma dúzia de adeptos, mas os suficientes para demonstrar a grandeza do Glorioso. Parabéns a eles.
O mesmo sentido de agradecimento para o professor Marcel Matz, que com muita competência e humildade construiu uma grande equipa, mas sobretudo uma grande família, dando aliás continuidade ao bom trabalho deixado pelo professor José Jardim, hoje noutras funções, mas também fundamental para manter uma estrutura de secção altamente eficiente e competitiva.
Um grande bem-haja a todos os jogadores que compõem o plantel, alguns deles com muitos anos de águia ao peito, como o capitão-médico Hugo Gaspar, Zelão, Marc Honoré, André Lopes, não esquecendo os restantes como Rapha Oliveira, Ivo Casas, Theo Lopes, Peter Wholfahrtstatter, Japa, Nuno Pinheiro, Afonso Guerreiro, Miguel Sinfrónio e Bernardo Silva.
Os 14 indomáveis.
O insólito da não entrega da taça, no final da contenda, como desculpa esfarrapada apresentada pela Federação Portuguesa de Voleibol, “que devido ao covid não faria sentido andar com a taça de um lado para o outro”, é desde logo uma ofensa ao vencedor, o Benfica, e um insulto aos Açores, tratados como vem sendo hábito pelas tutelas do desporto, como “ilhas” que incomodam o vasto oceano de podridão e corrupção que nos sufoca.
Não basta à direcção repudiar o acontecimento num minúsculo comunicado, deve exigir-se a demissão imediata do presidente da FPV, Vicente Araújo que, para se ter uma ideia de como as coisas funcionam por cá, assumiu a presidência porque o seu actual vice-presidente, Álvaro Lopes, não pode continuar como presidente pelo impedimento de limite de mandatos.
Ou seja, trocaram de posições para contornar a lei, o que era vice é hoje presidente e o que era presidente é hoje vice. Parece confuso?
Só para quem não está atento aos meandros e às manobras promíscuas que se vão praticando, dizendo, só para conferir e para que conste, que Vicente Araújo é natural de São Cosme, Gondomar, e sócio de mérito e honorário da Associação de Voleibol do Porto, e que Álvaro Lopes é natural de Matosinhos e já foi director do Leixões.
Esta malta lá de cima é tudo gente fixe, mas com um ódio tremendo ao Benfica, que veio quebrar a hegemonia que detinham no voleibol.
É uma chatice!
Amo-te, Benfica!
José Reis
Nota; O negrito é da minha responsabilidade
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