Há 19 anos, quando Vilarinho levou LFV para a chefia do futebol, o Benfica, não obstante quase falido, era um fidalgo da Europa do futebol, um Clube da elite europeia, respeitado pelos grandes clubes e pelos adeptos por este continente fora.
A mística, a célebre mística, caracterizava a coragem e a bravura dos seus jogadores nos confrontos épicos por essa Europa fora, que tantas alegrias nos deram.
Hoje, o Benfica não passa de um plebeu comum, um verbo de encher nas competições europeias, onde, em vez de amedrontar, é o desejado para defrontar.
Da mística já ninguém fala, desapareceu.
No seu lugar, existe uma central de compra e venda de jogadores, sem política desportiva e sem qualquer competitividade: apenas uma fachada para os negócios do presidente e dos seus duvidosos e pouco recomendáveis amigos.
A vinda de JJ, um treinador que não gosto, não resolve um problema de mentalidade e de falta de competitividade que tem já longos anos.
Entranhou-se nos dirigentes e até, pasme-se, nos adeptos modernos.
Com LFV será sempre mais do mesmo.
Este súbito fervor pelo reforço da equipa explica-se apenas pela vontade desesperada de se manter no poder, o que o pode salvar dos problemas judiciais em que se meteu (e arrastou o nome do Benfica).
Nada tem de estratégia racional e coerente, que permita alimentar um sonho futuro.
Se querem viver um dia a ilusão de uma equipa que pode ganhar na Europa comecem por afastar este figurão da presidência do Benfica.
Hoje é mais um dia muito TRISTE!
JOSÉ VIEIRA 15 Setembro
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