Seria de espantar era se o Benfica tivesse vencido a final. Aí sim, seria de ficar boquiaberto.
Hoje, como normalmente sucede, foi igual a si próprio. Nada a apontar. Estas derrotas sucedem-se, praticamente no meu entender, por falta de uma liderança carismática e que normalmente, quando a há, se propaga em cascata.
A administração está demasiado ocupada com negócios e engenharias financeiras. Em termos técnicos, os treinadores e demais staff, são assalariados. Tão somente assalariados que cumprem o seu serviço sem grandes ou mesmo nenhuns rasgos.
Finalmente no campo, há jogadores, com alguma habilidade, mas sem chama nem carisma, como outrora conhecemos (Coluna, Eusébio, Simões, Humberto, Toni, Shéu, entre tantos, tantos outros).
Eu comparo muitas vezes o Benfica à...função pública.
Cumprem o estritamente necessário, sem rasgos nem vontade de fazer mais e melhor. Serviços mínimos, tout court.
E não escrevo isto pela derrota (mais uma) hoje sofrida. É uma conclusão a que já cheguei há pelo menos 20 anos. E para que conste, nada tem a ver com o tempo de permanência de Vieira à frente dos destinos do clube.
O BENFICA PAROU NO TEMPO.
O canto do cisne, foram aquelas 2 finais (quase seguidas) perdidas (uma vez mais) na Taça dos Campeões Europeus. A partir daí, tem sido sempre, mas sempre a cair.
E os títulos nacionais (cada vez mais escassos) não escondem a enorme pobreza em que se encontra o Benfica. Culpados ? Todos nós. Cada um com a sua responsabilidade.
É claro que sei perfeitamente que o Benfica jamais podia ombrear com os actuais colossos do futebol europeu. Mas ao menos, podia e devia, apurar-se normalmente na fase de grupos da Champions.
Estar no lote das 10/12 melhores equipas do futebol europeu. Seria o mínimo exigível a um clube com os pergaminhos do Benfica.
Actualmente talvez estejamos na III divisão do futebol europeu. Qualquer emblema europeu de terceiríssima dimensão, nos faz frente e goza connosco. Quer na Luz ou fora.
Temo que por este andar, o apagão final e total não tarde. Passaremos a ser uma agremiação com um nº razoável de adeptos, sócios e simpatizantes, mas sem qualquer expressão no campo desportivo, nomeadamente no futebol, que foi quem outrora nos fez grandes e respeitados.
Eugénio Lopes Soares
(retirado do NGB)
Hoje, como normalmente sucede, foi igual a si próprio. Nada a apontar. Estas derrotas sucedem-se, praticamente no meu entender, por falta de uma liderança carismática e que normalmente, quando a há, se propaga em cascata.
A administração está demasiado ocupada com negócios e engenharias financeiras. Em termos técnicos, os treinadores e demais staff, são assalariados. Tão somente assalariados que cumprem o seu serviço sem grandes ou mesmo nenhuns rasgos.
Finalmente no campo, há jogadores, com alguma habilidade, mas sem chama nem carisma, como outrora conhecemos (Coluna, Eusébio, Simões, Humberto, Toni, Shéu, entre tantos, tantos outros).
Eu comparo muitas vezes o Benfica à...função pública.
Cumprem o estritamente necessário, sem rasgos nem vontade de fazer mais e melhor. Serviços mínimos, tout court.
E não escrevo isto pela derrota (mais uma) hoje sofrida. É uma conclusão a que já cheguei há pelo menos 20 anos. E para que conste, nada tem a ver com o tempo de permanência de Vieira à frente dos destinos do clube.
O BENFICA PAROU NO TEMPO.
O canto do cisne, foram aquelas 2 finais (quase seguidas) perdidas (uma vez mais) na Taça dos Campeões Europeus. A partir daí, tem sido sempre, mas sempre a cair.
E os títulos nacionais (cada vez mais escassos) não escondem a enorme pobreza em que se encontra o Benfica. Culpados ? Todos nós. Cada um com a sua responsabilidade.
É claro que sei perfeitamente que o Benfica jamais podia ombrear com os actuais colossos do futebol europeu. Mas ao menos, podia e devia, apurar-se normalmente na fase de grupos da Champions.
Estar no lote das 10/12 melhores equipas do futebol europeu. Seria o mínimo exigível a um clube com os pergaminhos do Benfica.
Actualmente talvez estejamos na III divisão do futebol europeu. Qualquer emblema europeu de terceiríssima dimensão, nos faz frente e goza connosco. Quer na Luz ou fora.
Temo que por este andar, o apagão final e total não tarde. Passaremos a ser uma agremiação com um nº razoável de adeptos, sócios e simpatizantes, mas sem qualquer expressão no campo desportivo, nomeadamente no futebol, que foi quem outrora nos fez grandes e respeitados.
Eugénio Lopes Soares
(retirado do NGB)