A Unilabs, é uma rede nacional de diagnóstico e análises clínicas, e vá-se lá saber porquê, foi escolhida pela Liga para fazer os testes aos jogadores de futebol.
Veio-se agora a saber que a sua eficiência é tal que conseguiu identificar casos como infectados quando na verdade estavam negativos.
E não se pense que foi uma coisa de somenos, pois só acertou em 2 de 11 análises feitas ao Guimarães e Famalicão, o que não deixa de ser uma média altamente desprestigiante.
Mas como é uma empresa do norte, siga a dança dos pauliteiros.
Esta empresa que foi escolhida pela Liga para fazer os testes aos futebolistas (será que houve concurso público?) é liderada pelos filhos de Luís Filipe Menezes e de Fernando Gomes, actual presidente da FPF, vá-se lá saber porquê!
É interessante descobrir-se que uma das frases charneiras da marca publicitária da Unilabs é esta: “há uma química que nos une”. Então não há! Por acaso até são os filhos dos papás!
A Unilabs também se associou à TVI na campanha do “camião da esperança”, que percorre todo o país, e como diz o outro, isto anda tudo ligado.
Não nos podemos esquecer que o Grupo Média Capital, detentora deste canal de televisão, recebeu agora do Estado uma quantia superior a 3 milhões de euros, para o pagamento de publicidade institucional.
Coincidências engraçadas! David Tavares, jogador do Benfica, foi testado positivo por este laboratório, resta saber se não foi mais um caso analisado erradamente, pelos vistos a juntar ao currículo pouco abonatório desta empresa.
Como podemos confiar nos testes feitos a martelo, como eles lá em cima estão habituados a fazer o vinho?
E o governo português e a direcção-geral de saúde não têm nada a acrescentar sobre o assunto?
Tal como na política ou nos negócios, estão na moda os filhos dos papás.
Quem não conhece, por exemplo, o filho do pintanas da Costa?
Ou o filho de LFV?
A corrupção influente, regra geral, segue sempre um traço e um rasto de consanguinidade. E isto ainda nem sequer começou, perdão, recomeçou, mas já dá bem para entender como vai acabar!
Triste país…
José Reis