Quando LFV, após mais um dissabor nas suas beneméritas intenções de ajudar os amigos à conta do Benfica, viu ir por água abaixo esse seu altruísmo e voluntariedade com o chumbo definitivo da OPA OPACA, e se realmente os amigos são para as ocasiões, por certo que elas não vão faltar no longo e esgotado reinado que já leva, e não adianta vir com aquela conversa fiada de calimero nem de vestir o fato de tanso e sonso feito à medida, por muito que diga e se esfole, com remoques de má consciência, que o único campeonato que nunca irá perder é o da credibilidade que, imagino eu, terá feito rir das gargalhadas até às lágrimas o mais sorumbático cidadão da terra.
Ninguém, por certo, consegue criar uma aura e gerar uma percepção de honrado e credível se estiver recorrentemente a ser acusado de desonesto, tanto no plano moral, cívico ou judicial.
LFV é uma espécie de tartaruga, que precisa da protecção do Benfica para manter a sua carapaça de impunidade, que foi alicerçando de forma paulatina e pensada como foi capturando o clube, chamando para junto de si todos aqueles lambe-botas e avençados que se dispensam asseverar amor ao Benfica, mas que têm obrigatoriamente de jurar fidelidade à sua sombra.
O Benfica, ainda antes de surgir esta pandemia, já estava confinado às ideias e poderes deste tirano, e ai daqueles que não lhe obedeçam ou que ousem confrontá-lo, porque chamará logo os colaboradores e opinadores da BTV e os faz-fretes do gabinete de comunicação (que já são mais que as mães) para definirem uma estratégia de ataque para desancarem e abafarem qualquer resquício de crítica.
As casas do Benfica, na sua grande maioria e infelizmente, não foram criadas e autonomizadas para cultivar a mística e o fervor Benfiquista, pelo contrário, continuam hoje a ser uma espécie de mesquitas de adoração ao líder, com forte intervenção e influência em actos eleitorais no clube, que o têm perpetuado no poder, não o expondo demasiado a debates e confrontos directos com outros candidatos, porque continua a não ter ideias para o futebol e assim evita cair no ridículo de ser desmascarado facilmente.
LFV é no entanto um líder fraco, e a prova inequívoca disso mesmo, foi ainda agora na recente ida a São Bento para o chá dos cinco, em que foi visível observar a sua fragilidade mental, que apesar das boas finanças do Benfica, que ele tanto apregoa de megafone, andou sempre atrás dos outros, de forma tímida e envergonhada, que representavam os clubes falidos, preferindo resguardar-se na rectaguarda, sem saber ao certo o que fazia ali.
Como dizia Manuel Botto, “o betão não pode ser o desígnio do Benfica, e se construir de início foi necessário para apetrechar o clube das infraestruturas necessárias, sobredimensioná-lo já é desnecessário e traz custos insustentáveis, como construir campos, centros de alto rendimento e hotéis no Seixal ou em Oeiras, é desperdiçar recursos fundamentais para o futebol ser fortemente competitivo, e que as únicas parcerias estratégicas que devem existir no clube são com os sócios, que pagam enquanto os outros só cobram”.
O Benfica está hoje infestado por gente que não tem nada a ver com o Benfica que, a exemplo do presidente, tanto se lhes dá como se lhes deu que o Benfica perca ou ganhe, desde que o transformem numa plataforma comercial de transacções e negociatas que dê e chegue para todos, porque enquanto por cá andarem, terão sempre acesso à liga dos campeões das benesses e dos interesses individuais.
Amo-te, Benfica! José Reis
Ninguém, por certo, consegue criar uma aura e gerar uma percepção de honrado e credível se estiver recorrentemente a ser acusado de desonesto, tanto no plano moral, cívico ou judicial.
LFV é uma espécie de tartaruga, que precisa da protecção do Benfica para manter a sua carapaça de impunidade, que foi alicerçando de forma paulatina e pensada como foi capturando o clube, chamando para junto de si todos aqueles lambe-botas e avençados que se dispensam asseverar amor ao Benfica, mas que têm obrigatoriamente de jurar fidelidade à sua sombra.
O Benfica, ainda antes de surgir esta pandemia, já estava confinado às ideias e poderes deste tirano, e ai daqueles que não lhe obedeçam ou que ousem confrontá-lo, porque chamará logo os colaboradores e opinadores da BTV e os faz-fretes do gabinete de comunicação (que já são mais que as mães) para definirem uma estratégia de ataque para desancarem e abafarem qualquer resquício de crítica.
As casas do Benfica, na sua grande maioria e infelizmente, não foram criadas e autonomizadas para cultivar a mística e o fervor Benfiquista, pelo contrário, continuam hoje a ser uma espécie de mesquitas de adoração ao líder, com forte intervenção e influência em actos eleitorais no clube, que o têm perpetuado no poder, não o expondo demasiado a debates e confrontos directos com outros candidatos, porque continua a não ter ideias para o futebol e assim evita cair no ridículo de ser desmascarado facilmente.
LFV é no entanto um líder fraco, e a prova inequívoca disso mesmo, foi ainda agora na recente ida a São Bento para o chá dos cinco, em que foi visível observar a sua fragilidade mental, que apesar das boas finanças do Benfica, que ele tanto apregoa de megafone, andou sempre atrás dos outros, de forma tímida e envergonhada, que representavam os clubes falidos, preferindo resguardar-se na rectaguarda, sem saber ao certo o que fazia ali.
Como dizia Manuel Botto, “o betão não pode ser o desígnio do Benfica, e se construir de início foi necessário para apetrechar o clube das infraestruturas necessárias, sobredimensioná-lo já é desnecessário e traz custos insustentáveis, como construir campos, centros de alto rendimento e hotéis no Seixal ou em Oeiras, é desperdiçar recursos fundamentais para o futebol ser fortemente competitivo, e que as únicas parcerias estratégicas que devem existir no clube são com os sócios, que pagam enquanto os outros só cobram”.
O Benfica está hoje infestado por gente que não tem nada a ver com o Benfica que, a exemplo do presidente, tanto se lhes dá como se lhes deu que o Benfica perca ou ganhe, desde que o transformem numa plataforma comercial de transacções e negociatas que dê e chegue para todos, porque enquanto por cá andarem, terão sempre acesso à liga dos campeões das benesses e dos interesses individuais.
Amo-te, Benfica! José Reis