Se alguma coisa aprendemos com as crises é que elas só acontecem porque na verdade nunca aprendemos nada com elas.
E dizer-se agora, à posteriori, que é preciso reformularmos as nossas mentalidades e as nossas formas de estar na vida, soa, como sempre, a um insípido “slogan” de retórica, para não ser levado muito a sério, porque logo à primeira oportunidade, voltaremos a cometer os mesmos erros e a infringir os mesmos abusos de conduta.
São os nossos comportamentos que nos valorizam ou desvalorizam e por eles temos de responder, quando por laxismo, deixámos o ocidente à mercê da China que já produz tudo, sempre à cata da mão-de-obra barata como a solução milagrosa, e levados por esta obsessão doentia e mais uma crise, os tempos vão ser de contenção, porque o dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses não pode ser esbanjado em subsídios para companhias de teatro da treta, que à mama de uma snobe cultura como pano de fundo, chegam a ter mais actores em palco do que espectadores na plateia.
O dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses não pode ser desperdiçado em apoios constantes a uma imprensa escrita mentirosa e manipuladora, com dificuldades de vendas e prejuízos acumulados, só porque tiveram mais olhos que barriga e deram um passo maior que a perna, e se hoje é de todo injustificável terem edições diárias (como é o caso dos jornais desportivos) então que passem a semanais ou que pura e simplesmente se extingam.
O dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses não pode ser sacrificado, mais uma vez(?), para tapar os buracos à corrupta e especulativa banca, que ainda assim, com lucros de milhões em caixa, está tão renitente e inflexível em dar o primeiro passo e chegar-se à frente para ajudar Portugal e os portugueses nesta árdua luta na defesa e sustentabilidade das empresas e dos postos de trabalho, numa economia em colapso e em coma induzido, quando ela própria já se esqueceu que tem sido uma sorvedora implacável dos nossos dinheiros públicos.
Também o futebol, transformado hoje numa indústria de interesses mercantilistas, com chegada de agiotas ao poder de federações e clubes, e que vive num mundo à parte no seu castelo de marfim, vai ter que ser reformulado e pensado de alto a baixo, deia lá por onde der, a começar pelos jogadores de futebol, que instrumentalizados por empresários proxenetas, fazem destes umas autênticas prostitutas de luxo, que se vendem e compram pelo respaldo da melhor oferta, que atingiu patamares escandalosos e ofensivos perante a tão vasta miséria e indigência que vai pelo mundo.
Também no Benfica, por enquanto com uma direcção em silêncio estratégico para ver se passa despercebida às ondas de choque desta crise pandémica, está demorada em reagir e chegar-se à frente com medidas claras e peremptórias com vista à reorganização e preparação do clube para enfrentar as novas realidades que aí vêm, e que passam, obviamente, pela redução dos salários, não só apenas dos jogadores de futebol, mas sobretudo, dos elementos que compõem os órgãos sociais do clube, de directores e de algumas borboletas avençadas e esvoaçantes.
Agora é que vamos ver quem está no clube para o servir ou, simplesmente, a servir-se dele.
Nestes tempos conturbados que se adivinham de contenção e cinto apertado, vai ser giro ver a reacção e o enfado com que DSO, Rui Costa, Luís Bernardo, Pedro Mil-Homens, Pedro Guerra, e outros que tais que andam por lá, já para não falar de LFV e Jorge Mendes, com as vidas mais difíceis para obterem boas comissões nos mercados que se vão reduzir, sacrificarem boa parte dos seus principescos salários que auferem por altruísmo(?) e amor ao Benfica(?).
Por norma, os cobardes nunca se chegam à frente para dar o exemplo, mas quiçá, nem tudo se tenha perdido ou caído em saco roto, e a partir de agora, cheguem novamente aos clubes jogadores e presidentes com amor à camisola.
Amo-te, Benfica!
José Reis
E dizer-se agora, à posteriori, que é preciso reformularmos as nossas mentalidades e as nossas formas de estar na vida, soa, como sempre, a um insípido “slogan” de retórica, para não ser levado muito a sério, porque logo à primeira oportunidade, voltaremos a cometer os mesmos erros e a infringir os mesmos abusos de conduta.
São os nossos comportamentos que nos valorizam ou desvalorizam e por eles temos de responder, quando por laxismo, deixámos o ocidente à mercê da China que já produz tudo, sempre à cata da mão-de-obra barata como a solução milagrosa, e levados por esta obsessão doentia e mais uma crise, os tempos vão ser de contenção, porque o dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses não pode ser esbanjado em subsídios para companhias de teatro da treta, que à mama de uma snobe cultura como pano de fundo, chegam a ter mais actores em palco do que espectadores na plateia.
O dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses não pode ser desperdiçado em apoios constantes a uma imprensa escrita mentirosa e manipuladora, com dificuldades de vendas e prejuízos acumulados, só porque tiveram mais olhos que barriga e deram um passo maior que a perna, e se hoje é de todo injustificável terem edições diárias (como é o caso dos jornais desportivos) então que passem a semanais ou que pura e simplesmente se extingam.
O dinheiro dos impostos pagos pelos portugueses não pode ser sacrificado, mais uma vez(?), para tapar os buracos à corrupta e especulativa banca, que ainda assim, com lucros de milhões em caixa, está tão renitente e inflexível em dar o primeiro passo e chegar-se à frente para ajudar Portugal e os portugueses nesta árdua luta na defesa e sustentabilidade das empresas e dos postos de trabalho, numa economia em colapso e em coma induzido, quando ela própria já se esqueceu que tem sido uma sorvedora implacável dos nossos dinheiros públicos.
Também o futebol, transformado hoje numa indústria de interesses mercantilistas, com chegada de agiotas ao poder de federações e clubes, e que vive num mundo à parte no seu castelo de marfim, vai ter que ser reformulado e pensado de alto a baixo, deia lá por onde der, a começar pelos jogadores de futebol, que instrumentalizados por empresários proxenetas, fazem destes umas autênticas prostitutas de luxo, que se vendem e compram pelo respaldo da melhor oferta, que atingiu patamares escandalosos e ofensivos perante a tão vasta miséria e indigência que vai pelo mundo.
Também no Benfica, por enquanto com uma direcção em silêncio estratégico para ver se passa despercebida às ondas de choque desta crise pandémica, está demorada em reagir e chegar-se à frente com medidas claras e peremptórias com vista à reorganização e preparação do clube para enfrentar as novas realidades que aí vêm, e que passam, obviamente, pela redução dos salários, não só apenas dos jogadores de futebol, mas sobretudo, dos elementos que compõem os órgãos sociais do clube, de directores e de algumas borboletas avençadas e esvoaçantes.
Agora é que vamos ver quem está no clube para o servir ou, simplesmente, a servir-se dele.
Nestes tempos conturbados que se adivinham de contenção e cinto apertado, vai ser giro ver a reacção e o enfado com que DSO, Rui Costa, Luís Bernardo, Pedro Mil-Homens, Pedro Guerra, e outros que tais que andam por lá, já para não falar de LFV e Jorge Mendes, com as vidas mais difíceis para obterem boas comissões nos mercados que se vão reduzir, sacrificarem boa parte dos seus principescos salários que auferem por altruísmo(?) e amor ao Benfica(?).
Por norma, os cobardes nunca se chegam à frente para dar o exemplo, mas quiçá, nem tudo se tenha perdido ou caído em saco roto, e a partir de agora, cheguem novamente aos clubes jogadores e presidentes com amor à camisola.
Amo-te, Benfica!
José Reis