Um dia, quis o destino, que Isabel dos Santos, filha do ex-presidente de Angola, fosse rica e poderosa, e que os poços de petróleo que descobriu nos jardins das suas mansões, mais as piscinas cheias de diamantes, fossem apenas uma consequência lógica e hereditária de uma herança divina, caída dos céus, sabe-se lá como, sem o anátema e a influência de um poder corruptivo, que galgou há muito as margens da razoabilidade e da decência, e o que era ainda ontem uma empresária de sucesso aos olhos de alguns governos e políticos proeminentes, hoje é vista, talvez por arremedos de más consciências e calculismos de momento, como uma mulher perigosa e enigmática, onde até já se repensam e se questionam avaliações de idoneidade e reputação.
A África que oscila entre a pobreza ínfima e degradante da maioria do povo e a sumptuosidade absoluta de meia dúzia de privilegiados, é a mesma que ao longo da sua história aceitou e fechou os olhos à conivente fatalidade destas assimetrias marcantes, não já por culpa e responsabilidade da presença de um poder colonial branco, entretanto já desmantelado e desaparecido, mas por imposição de etnias e castas angolanas ou de militares poderosos, ressurgidos sempre que há conflitos nas tomadas de assalto ao poder.
A rainha das fortunas inexplicáveis e dos avultados investimentos feitos um pouco por todo o mundo, sem que fossem devidamente referenciados e escrutinados até ao limite do escândalo, quanto às suas origens e intenções, revela bem o estado pantanoso em que caíram os capitais dos ratings e das bolsas de mercados, pré-anunciando formas de estar viciadas e coagidas perante a força do dinheiro, levadas a cabo por agiotas encartados e experimentados, que tanto se lhes dá saber como não, que ele seja limpo ou espúrio, desde que seja dinheiro é o que conta.
Coincidência ou talvez não, a maior parte das participações de investimentos feitos em Portugal por Isabel dos Santos, recaíram em empresas localizadas no norte do país, onde a EFACEC, o Grupo Amorim, o Grupo Sonae e a NOS, cheiram e tresandam a petróleo, mas como por ali também abunda o bafio das máfias e das camorras, os olfactos fétidos até se misturam e confundem-se no ar, passando assim quase despercebidos sem se notarem.
E se até hoje, para os mais incautos e distraídos, que ainda não tinham percebido os motivos e as razões pelas quais Rui Moreira decidiu um dia condecorar o marido de Isabel dos Santos com a medalha de ouro da cidade do Porto, talvez agora se perceba melhor a lógica e o sentido disto tudo, e os fios acabem por encontrar as meadas e as pontas soltas se comecem a unir finalmente, para nos ajudar a desmontar e a decifrar este enorme enigma, sabe-se lá por amor e alma de quem.
E o que dirá o comum cidadão do acordo de patrocínio estabelecido entre a Liga Portuguesa de Futebol e a NOS, que tem a maioria dos clubes profissionais da primeira e segunda ligas, presos e capturados a contratos televisivos de longa duração, através do monopólio da Sport TV, onde infelizmente o Benfica também se deixou enredar, pelo inebriamento do cheiro do dinheiro dos petróleos e do brilho ofuscante dos diamantes?
Com Isabel dos Santos sob investigações apertadas e em curso, e o mais que inevitável arresto das suas contas e bens, há já muitas empresas em Portugal a tilintar, não de frio mas de medo e muito nervosas ao que lhes possa vir a suceder.
Quando aqui alertámos, em tempo útil, para o erro crasso que o Benfica estava a cometer, quando inopinadamente LFV e DSO, encadeados pela ganância do dinheiro, celebraram um contrato de longa duração com a NOS, num negócio altamente lesivo dos interesses do Benfica, fizeram ouvidos de mercadores e levaram por diante as suas intenções.
Mas às vezes há males que vêm por bem, e esta talvez seja uma oportunidade única para devolver à BTV a autonomia e a capacidade, que já demonstrou ter, de sozinha e sem malignas companhias, gerar receitas próprias.
Amo-te, Benfica! José Reis
A África que oscila entre a pobreza ínfima e degradante da maioria do povo e a sumptuosidade absoluta de meia dúzia de privilegiados, é a mesma que ao longo da sua história aceitou e fechou os olhos à conivente fatalidade destas assimetrias marcantes, não já por culpa e responsabilidade da presença de um poder colonial branco, entretanto já desmantelado e desaparecido, mas por imposição de etnias e castas angolanas ou de militares poderosos, ressurgidos sempre que há conflitos nas tomadas de assalto ao poder.
A rainha das fortunas inexplicáveis e dos avultados investimentos feitos um pouco por todo o mundo, sem que fossem devidamente referenciados e escrutinados até ao limite do escândalo, quanto às suas origens e intenções, revela bem o estado pantanoso em que caíram os capitais dos ratings e das bolsas de mercados, pré-anunciando formas de estar viciadas e coagidas perante a força do dinheiro, levadas a cabo por agiotas encartados e experimentados, que tanto se lhes dá saber como não, que ele seja limpo ou espúrio, desde que seja dinheiro é o que conta.
Coincidência ou talvez não, a maior parte das participações de investimentos feitos em Portugal por Isabel dos Santos, recaíram em empresas localizadas no norte do país, onde a EFACEC, o Grupo Amorim, o Grupo Sonae e a NOS, cheiram e tresandam a petróleo, mas como por ali também abunda o bafio das máfias e das camorras, os olfactos fétidos até se misturam e confundem-se no ar, passando assim quase despercebidos sem se notarem.
E se até hoje, para os mais incautos e distraídos, que ainda não tinham percebido os motivos e as razões pelas quais Rui Moreira decidiu um dia condecorar o marido de Isabel dos Santos com a medalha de ouro da cidade do Porto, talvez agora se perceba melhor a lógica e o sentido disto tudo, e os fios acabem por encontrar as meadas e as pontas soltas se comecem a unir finalmente, para nos ajudar a desmontar e a decifrar este enorme enigma, sabe-se lá por amor e alma de quem.
E o que dirá o comum cidadão do acordo de patrocínio estabelecido entre a Liga Portuguesa de Futebol e a NOS, que tem a maioria dos clubes profissionais da primeira e segunda ligas, presos e capturados a contratos televisivos de longa duração, através do monopólio da Sport TV, onde infelizmente o Benfica também se deixou enredar, pelo inebriamento do cheiro do dinheiro dos petróleos e do brilho ofuscante dos diamantes?
Com Isabel dos Santos sob investigações apertadas e em curso, e o mais que inevitável arresto das suas contas e bens, há já muitas empresas em Portugal a tilintar, não de frio mas de medo e muito nervosas ao que lhes possa vir a suceder.
Quando aqui alertámos, em tempo útil, para o erro crasso que o Benfica estava a cometer, quando inopinadamente LFV e DSO, encadeados pela ganância do dinheiro, celebraram um contrato de longa duração com a NOS, num negócio altamente lesivo dos interesses do Benfica, fizeram ouvidos de mercadores e levaram por diante as suas intenções.
Mas às vezes há males que vêm por bem, e esta talvez seja uma oportunidade única para devolver à BTV a autonomia e a capacidade, que já demonstrou ter, de sozinha e sem malignas companhias, gerar receitas próprias.
Amo-te, Benfica! José Reis
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