Na verdade, LFV nunca acreditou em nenhum projecto para um Benfica campeão europeu, porque isso não está ao alcance de mentes merceeiras de estruturas domésticas, cuja direcção se rendeu à ortodoxia das vendas e dos negócios, como meio e forma de sustentar toda uma máquina pesada e dispendiosa, muito pouco talhada para as questões do futebol, cujos sócios e adeptos vão sendo marginalizados e substituídos por “clientes corporates” e “accionistas interesseiros”.
LFV sabe, que para se manter no poder sem sobressaltos, tem de fazer do Benfica um clube hegemónico, pelo menos cá dentro, e as idas anuais ao Marquês de Pombal a festejar os títulos de campeão nacional é o mínimo que se lhe pede do muito pouco ou quase nada que tem para oferecer, e apenas serão uma mera panaceia para fazer esquecer todo o resto que ficará por conquistar, como o provam as fracas e anémicas prestações na Champions League.
LFV sempre pensou pequeno, ainda que nos queira convencer do contrário, porque as vitórias sobre os tondelas, os moreirenses ou os paços de ferreiras de trazer por casa, não dão prestígio nem dinheiro, quanto muito uma suposta e falsa superioridade, prontamente desmentida e posta em xeque perante adversários mais poderosos na Europa, quando vamos como galinhas assustadas enfrentar os liverpools, os barcelonas ou os bayerns desta vida, com a noção exacta do nosso “Portugal dos pequeninos”, que põe a nu as nossas fraquezas e debilidades congénitas.
LFV é um presidente que fica muito aquém de um Benfica ambicioso que já foi, ou de um Benfica campeão europeu que tenha intenções de voltar a ser, porque o cidadão do bairro das Furnas não tem formação nem capacidade intrínsecas para estar ao leme de um clube tão enorme e exigente como o Benfica, cujo amadorismo e impreparação, são indubitavelmente entraves inultrapassáveis para almejar conquistar o que quer que seja, já que não se pode prometer o sol a quem nunca ousou sair das trevas escuras do imobilismo e da estagnação.
José Reis
LFV sabe, que para se manter no poder sem sobressaltos, tem de fazer do Benfica um clube hegemónico, pelo menos cá dentro, e as idas anuais ao Marquês de Pombal a festejar os títulos de campeão nacional é o mínimo que se lhe pede do muito pouco ou quase nada que tem para oferecer, e apenas serão uma mera panaceia para fazer esquecer todo o resto que ficará por conquistar, como o provam as fracas e anémicas prestações na Champions League.
LFV sempre pensou pequeno, ainda que nos queira convencer do contrário, porque as vitórias sobre os tondelas, os moreirenses ou os paços de ferreiras de trazer por casa, não dão prestígio nem dinheiro, quanto muito uma suposta e falsa superioridade, prontamente desmentida e posta em xeque perante adversários mais poderosos na Europa, quando vamos como galinhas assustadas enfrentar os liverpools, os barcelonas ou os bayerns desta vida, com a noção exacta do nosso “Portugal dos pequeninos”, que põe a nu as nossas fraquezas e debilidades congénitas.
LFV é um presidente que fica muito aquém de um Benfica ambicioso que já foi, ou de um Benfica campeão europeu que tenha intenções de voltar a ser, porque o cidadão do bairro das Furnas não tem formação nem capacidade intrínsecas para estar ao leme de um clube tão enorme e exigente como o Benfica, cujo amadorismo e impreparação, são indubitavelmente entraves inultrapassáveis para almejar conquistar o que quer que seja, já que não se pode prometer o sol a quem nunca ousou sair das trevas escuras do imobilismo e da estagnação.
José Reis