Anónimo07 Setembro, 2019 01:44
Andrade e Sousa, advogado, foi afastado da direcção do gabinete jurídico do Benfica, cargo que exerceu durante 7 anos. No momento da saída, consumada anteontem, tece duras críticas ao facto de os destinos da SAD e do futebol dos encarnados estarem nas mãos de adeptos dos rivais
27 de Outubro de 2007 às 00:00
Correio da Manhã – Como reage ao seu afastamento do cargo de Director Jurídico do Benfica?
Andrade e Sousa – Apenas o faço porque tenho o direito de me defender da ideia de que a minha saída se reduz a uma questão menor do envio de um e-mail para a pessoa errada. Trabalhei arduamente no Benfica ao longo de sete anos e não aceito a ligeireza com que se pretende agora justificar esta mesma saída.
– É ou não verdade que enviou um e-mail a alguém com considerações sobre o Director-geral do Benfica, Domingos Soares de Oliveira?
– Confirmo que quis enviar um e-mail a dois amigos com esse teor mas sem intenção de denegrir publicamente Domingos Soares de Oliveira.
– O que dizia o e-mail?
– Tratava-se de uma mensagem privada e confidencial.
– Que foi parar a um destinatário errado. Porquê?
– Houve um lapso no envio. Contudo, quem o recebeu por engano não o devolveu à procedência nem entregou ao verdadeiro destinatário. O que ele fez (dr. Bernardo Faria de Carvalho, assessor da SAD) foi entregar o e-mail a Soares de Oliveira, em plena violação da correspondência electrónica. Este não hesitou em divulgar o conteúdo da mensagem em reunião da Direcção, na qual exigiu a minha saída.
– Acha que ele não tinha motivos para essa tomada de atitude?
– Foi um pretexto. A verdadeira razão dessa exigência tem a ver com o facto de ele não conviver bem comigo no Benfica, pois sempre fui crítico da presença de profissionais do Sporting, como ele, ou do FC Porto, em altos postos da estrutura empresarial do Benfica. Especialmente quando querem mandar em tudo e todos, chegando a sobrepor-se aos vice-presidentes da Direcção, benfiquistas e eleitos por benfiquistas.
– Soares de Oliveira tem assim tanto poder?
– Não existam dúvidas de que a seguir ao presidente quem manda é Domingos Soares de Oliveira, um sportinguista.
– Porque só agora faz essa acusação? Revanche?
– Internamente, ou seja, nos locais próprios, sempre me manifestei contra a entrega de postos de comando a sportinguistas e a portistas. E sei que há mais pessoas no clube que pensam como eu. Foi esta posição que desgastou o meu relacionamento interno. Entrei no clube pela mão de um presidente, Manuel Vilarinho, mas saio por exigência de um sportinguista. Assim vai o Benfica.
– Já falou com Luís Filipe Vieira?
– Já, mas essa conversa fica entre mim e o presidente.
"DR. GONÇALVES É DO FC PORTO"
Diz que também há portistas a mandar no futebol do Benfica. Quem?
– Como todos sabem, o dr. Paulo Gonçalves, que assumiu a parte jurídica do futebol, contratações, transferências, etc, é portista desde pequeno. Trabalhou no gabinete jurídico do FC Porto com Pinto da Costa durante 3 anos e saiu em solidariedade com Alexandre Pinto da Costa, para o Boavista.
– E se a pessoa em causa for um bom profissional?
– O profissionalismo não está em causa. Mas os benfiquistas têm de saber quem têm em casa. Nesta estrutura, dois elementos, isto é 40% das pessoas presentes nas grandes decisões do Benfica, são do Sporting ou do FC Porto.
PERFIL
José Andrade e Sousa, de 48 anos e sócio do Benfica desde os 12 é advogado. Foi convidado em 2000 por Manuel Vilarinho, por altura da eleição deste para presidente, para integrar o departamento jurídico do clube.
Em 2003 assumiu as funções de Director Jurídico, tendo ganho grande notoriedade pública com a defesa de Nuno Assis no caso da análise positiva. Diz que os sete anos no Benfica foram “os mais felizes e estimulantes” da sua vida.
Assinado: anti-antis (NGB)
Andrade e Sousa, advogado, foi afastado da direcção do gabinete jurídico do Benfica, cargo que exerceu durante 7 anos. No momento da saída, consumada anteontem, tece duras críticas ao facto de os destinos da SAD e do futebol dos encarnados estarem nas mãos de adeptos dos rivais
27 de Outubro de 2007 às 00:00
Correio da Manhã – Como reage ao seu afastamento do cargo de Director Jurídico do Benfica?
Andrade e Sousa – Apenas o faço porque tenho o direito de me defender da ideia de que a minha saída se reduz a uma questão menor do envio de um e-mail para a pessoa errada. Trabalhei arduamente no Benfica ao longo de sete anos e não aceito a ligeireza com que se pretende agora justificar esta mesma saída.
– É ou não verdade que enviou um e-mail a alguém com considerações sobre o Director-geral do Benfica, Domingos Soares de Oliveira?
– Confirmo que quis enviar um e-mail a dois amigos com esse teor mas sem intenção de denegrir publicamente Domingos Soares de Oliveira.
– O que dizia o e-mail?
– Tratava-se de uma mensagem privada e confidencial.
– Que foi parar a um destinatário errado. Porquê?
– Houve um lapso no envio. Contudo, quem o recebeu por engano não o devolveu à procedência nem entregou ao verdadeiro destinatário. O que ele fez (dr. Bernardo Faria de Carvalho, assessor da SAD) foi entregar o e-mail a Soares de Oliveira, em plena violação da correspondência electrónica. Este não hesitou em divulgar o conteúdo da mensagem em reunião da Direcção, na qual exigiu a minha saída.
– Acha que ele não tinha motivos para essa tomada de atitude?
– Foi um pretexto. A verdadeira razão dessa exigência tem a ver com o facto de ele não conviver bem comigo no Benfica, pois sempre fui crítico da presença de profissionais do Sporting, como ele, ou do FC Porto, em altos postos da estrutura empresarial do Benfica. Especialmente quando querem mandar em tudo e todos, chegando a sobrepor-se aos vice-presidentes da Direcção, benfiquistas e eleitos por benfiquistas.
– Soares de Oliveira tem assim tanto poder?
– Não existam dúvidas de que a seguir ao presidente quem manda é Domingos Soares de Oliveira, um sportinguista.
– Porque só agora faz essa acusação? Revanche?
– Internamente, ou seja, nos locais próprios, sempre me manifestei contra a entrega de postos de comando a sportinguistas e a portistas. E sei que há mais pessoas no clube que pensam como eu. Foi esta posição que desgastou o meu relacionamento interno. Entrei no clube pela mão de um presidente, Manuel Vilarinho, mas saio por exigência de um sportinguista. Assim vai o Benfica.
– Já falou com Luís Filipe Vieira?
– Já, mas essa conversa fica entre mim e o presidente.
"DR. GONÇALVES É DO FC PORTO"
Diz que também há portistas a mandar no futebol do Benfica. Quem?
– Como todos sabem, o dr. Paulo Gonçalves, que assumiu a parte jurídica do futebol, contratações, transferências, etc, é portista desde pequeno. Trabalhou no gabinete jurídico do FC Porto com Pinto da Costa durante 3 anos e saiu em solidariedade com Alexandre Pinto da Costa, para o Boavista.
– E se a pessoa em causa for um bom profissional?
– O profissionalismo não está em causa. Mas os benfiquistas têm de saber quem têm em casa. Nesta estrutura, dois elementos, isto é 40% das pessoas presentes nas grandes decisões do Benfica, são do Sporting ou do FC Porto.
PERFIL
José Andrade e Sousa, de 48 anos e sócio do Benfica desde os 12 é advogado. Foi convidado em 2000 por Manuel Vilarinho, por altura da eleição deste para presidente, para integrar o departamento jurídico do clube.
Em 2003 assumiu as funções de Director Jurídico, tendo ganho grande notoriedade pública com a defesa de Nuno Assis no caso da análise positiva. Diz que os sete anos no Benfica foram “os mais felizes e estimulantes” da sua vida.
Assinado: anti-antis (NGB)
Nada que não se saiba, se fale ou se desconfie!
ResponderEliminarQuantos grandes profissionais Benfiquistas trabalharão em SAD´s da concorrência?
Só para perceber a equidade!
O SLB é governado de fora para dentro embora se tente passar a imagem do contrário!
Manda quem a indústria quer, não quem os Benfiquistas querem!
E assim se peia, restringe, condiciona a força do Clube, nivelando por baixo a competitividade interna!
E, se a força das massas adeptas empurram o Clube para além do "aceitável" (como ganhar campeonatos que eram para os "outros") lá aparecem as medidas excepcionais como interditar o estádio, "roubo" de informação priveligiada, sorteios à medida, bois pretos por encomenda, compra de jogadores para alimentar a pequenada, falta de outros para lugares gritantemente em débito, etc, etc.!
O problema do SLB é conhecido, o LFV matarroano! chegou ao BENFICA pela porta do cavalo, pendurado em Vilarinho e este senhor entregou, o clube a um pinderico que nem sabe falar e lê muito mal, mas espertesa saloia apoderou-se dum clube sem gastar um tostao e a sua primeira ideia foi de afastar, todos os benfiquistas dos lugares importantes e meter là gente de outros clubes que como se vê nunca contradizem o labrego VIEIRA e assim manterem o tacho.
ResponderEliminarConclusão enquanto LFV mais conhecido por ventoinha,homem de luzes reconhecidas mundialmente, que levou a promovalor, empresa que dirigiu na qual o seu deficite aproxima os 450milhoes um verdadeiro gestionario para levar à bancarrota a mais nobre das empresas de negocio que se chama na boca dele BENFICA.
Espero sinceramente, que os BENFIQUISTAS nas futuras eleições, lhe deêm uma verdadeira lição e lhe indiquem a este socio dos andrades a rua.
VIVA O BENFICA
Socio, negocio, gestionario, deficite, milhoes, là, tostao, matarroano, ponderico, esperstesa ....
EliminarPara quem sabe falar e lê muito bem escreves MUITO MAL
Manuel7 de setembro de 2019 às 15:52
ResponderEliminarUma história deliciosa, leitura de fim de semana.
Geraldão e as “Bolas”
Em 1987, chega ao Porto, acabado de ser campeão Europeu na famosa final de Vienna, Geraldão de 1,92. Ficou conhecido por marcar alguns golos de longa distância que ficaram famosos no campeonato português. Perguntem aos lagartos.
Depois de 4 anos no Porto, em 1991 vai para o PSG, seguindo o mesmo caminho de Jorge Plácido que seguira para o Matra de Paris em 1989, num dos maiores barretes metidos aos franceses. Com certeza, parte da vingança fria e tardia pelas invasões francesas.
Quando o nosso Geraldão chega ao PSG, os franceses entusiasmados o que queriam ver eram livres de 30 e 40 metros a entrarem na baliza.
Mas, por estranho que pareça, por mais que rematasse nos treinos, nada lhe saia bem. Os remates saiam-lhe ao lado, por baixo, na relva, por cima, na baliza é que não, os mais mal intencionados até dizem que chegou a matar alguns pombos que costumam esvoaçar pelos céus de Paris. Agora golos nas balizas é que nada… rien de rien!
Os franceses confusos, perguntavam-lhe o que se passava? Geraldão também sem perceber a ausência da poção mágica do Astérix, queixava-se das bolas. Que as bolas não eram iguais às que haviam no Porto.
Os franceses, sem hesitação, metem as pernas a caminho e tratam de contactar todas as fábricas de bolas que existiam no mundo. Eles queriam era ver os remates ”à Eusébio”, dentro da baliza.
Com uma nova remessa de bolas de todos os tamanhos, cores e feitios, tratam de as colocar à frente do temido canhão que o nosso Geraldão tinha ao fundo das pernas, convencidos que agora é que era! Mas nada! Rien de rien.
Resignados, despacham o nosso Geraldão para o Brasil e ele nunca mais foi visto em campos europeus.
Anos depois, Geraldão dá uma entrevista:
Ele e o Branco ficaram conhecidos pela cobrança de livres diretos, preferencialmente de longa distância.
Dizia ele, “treinávamos muito, eu e o Branco, 20 livres por treino.”
Estão a ver como é fácil marcar golos de longe? Basta treinar 20 livres por treino.
“Mas lá no PSG, nâo tinha aquela obcessão, não tinha aquela vontade de ganhar, ganhar.”
Sem as “bolas” do Porto, não era a mesma coisa. Faltava a mistela da raiva.
“No Japão, na final da Intercontinental, em cima de neve, jogámos todos de camisa de manga curta para não dar parte de fraco.”
Claro que sim. Não dar parte de fraco. O Inácio concordou e já tinha dito que o chá que o druida Gomes lhes dera aquecia comó caraças, que até a neve derretia. Mangas compridas? Isso é para meninas!
“O Porto muda as pessoas em todos os sentidos, as pessoas ficam mais atentos, mais aguerridos, para melhor. Todos os atletas que passaram por lá têm essa ideia. Pelo menos na minha época. Mudança do nada para tudo”.
Pois muda, para tudo, disso ninguém teve dúvidas. É do granito dos monumentos e da água do Douro. Torna as pessoas mais aguerridas e com todos os sentidos mais atentos e alerta.
Nada que o Deco, o Jardel, o Casagrande e o “Grupo dos Cinco” carecas não soubessem.
“No balneário injetaram-nos raiva contra o Benfica e o Sporting. Tínhamos de odiar esses clubes, sempre. E a verdade é que eu, desportivamente, odiei facilmente o Benfica e o Sporting».
Claro que sim. Raiva, ódio, não era difícil com a amarelinha que os druidas celtas se encarregavam de administrar.
Por fim, do Brasil, emocionado, Geraldão envia um abraço a PC, Reinaldo Teles, ao dr. Domingos Gomes e ao roupeiro Moreno.
Acima de tudo ao dr. Domingos Gomes, o druida português. O homem que administrava raiva e ódio em doses individuais.
O que tem isso a ver com post??
EliminarÉ para tapar olhos??
O Hugo Leal foi melhor??