O guião repete-se e acabamos fatalmente por ver o mesmo filme de sempre, com os mesmos enredos, dramas e intérpretes, cujo protagonismo e papel principal fica invariavelmente a cargo do laxismo e incompetência desta direcção, que nunca consegue preparar atempadamente uma nova temporada sem os malefícios dos sobressaltos e das confusões, deixando arrastar no tempo a resolução da construção do plantel, que tendo já à porta uma pré-eliminatória da liga dos campeões com o PAOK, em Salónica (más notícias), não está, todavia, ainda completo e encerrado, pois faltam jogadores para posições chaves que já deviam cá estar a treinar e a entrosar-se com a equipa.
Este desmazelo quase desdém, este desleixo quase incúria, este relaxamento quase inércia, esta displicência quase omissão, esta ignávia quase abandono, esta desídia quase indiferença, vão tomando conta do Benfica, que por muito que pomposamente a propaganda vieirista a rotule de estrutura altamente profissionalizada e capacitada, não passa de uma repartição de amadores e impreparados, que fazem tudo em cima do joelho, numa espécie de improviso desenrascado, muito ao estilo de uma elite aburguesada, como tão bem a caracterizou RGS.
O Benfica de hoje, e com o exagero de colaboradores que já comporta, transformou-se num clube com práticas e procedimentos de funcionalismo público, com muitas razões de queixa dos sócios e adeptos, pois esta máquina pesada e sorvedora de custos elevados, é composta por pessoas que foram essencialmente selecionadas em concurso público de graxa e lambe-botas ao vieirismo e só estão ali para cumprirem o horário e levarem o salário para casa no final do mês, pois estes avençados da treta nem sequer se identificam com o clube, quanto mais tomarem-se de amores ou de dores por ele.
Nem mesmo a presença de Jorge Jesus conseguiu evitar estes transtornos de início de temporada, a quem lhe foi prometida uma super-equipa, que afinal não passou do papel e de meras intenções de propaganda para cativar a sua vinda, que já o vai desmotivando no seu descontentamento e irritação por não ter ainda o tal plantel que desejava para formar a tal equipa capaz de arrasar cá dentro e fazer furor lá fora.
As lacunas são evidentes e ainda não foram totalmente preenchidas.
Falta um guarda-redes para competir com Vlachodimos, que não é certamente Helton Leite, que só foi contratado por ser assessorado por Paulo Gonçalves; é fundamental ir buscar um bom defesa central, já que Jardel, Ferro e Morato deixam dúvidas e Rúben Dias continua em má forma; é urgente trazer um defesa-esquerdo consistente, coisa que Grimaldo e Nuno Tavares não são; no lado direito, Gilberto é uma incógnita e André Almeida é uma certeza de muitas dúvidas; falta um jogador-tampão no meio campo, que não é Weigl e podia ser Gerson; faltam dois avançados móveis para a frente de ataque, Seferovic e Carlos Vinícius falham mais que acertam e um goleador que o seja não se pode atrapalhar com a bola e com a baliza.
Fala-se em Mariano Díaz e se o empresário 10% vai dar uma ajudinha (comissões?) por certo que vai chegar por empréstimo e depois como opção de compra. Já cá ando há alguns anos…
Por Darwin Nuñez está-se a esticar a corda demasiado por um jogador que militava no modesto Almería, da segunda divisão espanhola. Mas como Paulo Gonçalves está a intermediar o negócio, estou em crer que altas comissões vão estar em jogo, e não me admiraria nada que este jogador estivesse aí a desembarcar um dia destes…
Cebolinha, o melhor jogador contratado pelo Benfica, não provocou alarido quase nenhum e foi rápida a sua vinculação ao Benfica.
Nesse aspecto, total mérito para Jorge Jesus. Quem anda a atrapalhar as contratações?
O incompetente scouting?
O César Boaventura?
O Carlos Janela?
O Paulo Gonçalves?
O Jorge Mendes?
O LFV?
O DSO?...
Amo-te, Benfica!
José Reis
Este desmazelo quase desdém, este desleixo quase incúria, este relaxamento quase inércia, esta displicência quase omissão, esta ignávia quase abandono, esta desídia quase indiferença, vão tomando conta do Benfica, que por muito que pomposamente a propaganda vieirista a rotule de estrutura altamente profissionalizada e capacitada, não passa de uma repartição de amadores e impreparados, que fazem tudo em cima do joelho, numa espécie de improviso desenrascado, muito ao estilo de uma elite aburguesada, como tão bem a caracterizou RGS.
O Benfica de hoje, e com o exagero de colaboradores que já comporta, transformou-se num clube com práticas e procedimentos de funcionalismo público, com muitas razões de queixa dos sócios e adeptos, pois esta máquina pesada e sorvedora de custos elevados, é composta por pessoas que foram essencialmente selecionadas em concurso público de graxa e lambe-botas ao vieirismo e só estão ali para cumprirem o horário e levarem o salário para casa no final do mês, pois estes avençados da treta nem sequer se identificam com o clube, quanto mais tomarem-se de amores ou de dores por ele.
Nem mesmo a presença de Jorge Jesus conseguiu evitar estes transtornos de início de temporada, a quem lhe foi prometida uma super-equipa, que afinal não passou do papel e de meras intenções de propaganda para cativar a sua vinda, que já o vai desmotivando no seu descontentamento e irritação por não ter ainda o tal plantel que desejava para formar a tal equipa capaz de arrasar cá dentro e fazer furor lá fora.
As lacunas são evidentes e ainda não foram totalmente preenchidas.
Falta um guarda-redes para competir com Vlachodimos, que não é certamente Helton Leite, que só foi contratado por ser assessorado por Paulo Gonçalves; é fundamental ir buscar um bom defesa central, já que Jardel, Ferro e Morato deixam dúvidas e Rúben Dias continua em má forma; é urgente trazer um defesa-esquerdo consistente, coisa que Grimaldo e Nuno Tavares não são; no lado direito, Gilberto é uma incógnita e André Almeida é uma certeza de muitas dúvidas; falta um jogador-tampão no meio campo, que não é Weigl e podia ser Gerson; faltam dois avançados móveis para a frente de ataque, Seferovic e Carlos Vinícius falham mais que acertam e um goleador que o seja não se pode atrapalhar com a bola e com a baliza.
Fala-se em Mariano Díaz e se o empresário 10% vai dar uma ajudinha (comissões?) por certo que vai chegar por empréstimo e depois como opção de compra. Já cá ando há alguns anos…
Por Darwin Nuñez está-se a esticar a corda demasiado por um jogador que militava no modesto Almería, da segunda divisão espanhola. Mas como Paulo Gonçalves está a intermediar o negócio, estou em crer que altas comissões vão estar em jogo, e não me admiraria nada que este jogador estivesse aí a desembarcar um dia destes…
Cebolinha, o melhor jogador contratado pelo Benfica, não provocou alarido quase nenhum e foi rápida a sua vinculação ao Benfica.
Nesse aspecto, total mérito para Jorge Jesus. Quem anda a atrapalhar as contratações?
O incompetente scouting?
O César Boaventura?
O Carlos Janela?
O Paulo Gonçalves?
O Jorge Mendes?
O LFV?
O DSO?...
Amo-te, Benfica!
José Reis