O grande problema do Vieira é que quebrou um dos princípios básicos da boa gestão e liderança de instituições: a meritocracia.
O Benfica não é uma pequena/média empresa como o Vieira está habituado a gerir, e em muitos casos habituado a afundar.
Numa instituição como o Benfica a meritocracia é fundamental para a liderança. E o problema começa logo pelo presidente: que mérito tem este homem que fez carreira em empresas de pneus e construção civil, com uma passagem por um cube pequeno como o Alverca, para ser presidente de um dos maiores clubes do mundo?
-Um presidente que deu um lugar de diretor ao motorista,
-que escolheu para diretor financeiro um sportinguista sem currículo para o cargo,
-que escolheu o Tiago Pinto para diretor de futebol quando só tinha uma pequena experiencia das amadoras,
-que escolheu o Paulo Gonçalves para assessor jurídico do futebol quando tinha estado envolvido no apito dourado
-e que escolheu para treinador da equipa principal um adjunto com experiencia de camadas jovens é um presidente que não quer saber de meritocracia, mas sim de distribuir cargos pelos amigos e yes man.
Tudo para se sentir menos insuficiente e mais seguro.
E esta cultura já está a chegar ao plantel de futebol. Que mérito têm 90% daqueles jogadores para estar no Benfica?
RGS (ou outro candidato credível, respeitado e com mérito) tem de assumir uma ruptura com este estado de coisas escolhendo e comunicando publicamente uma equipa dirigente, uma estrutura e equipa técnica e um conjunto de jogadores em que a meritocracia não possa ser questionada.
Ao mesmo tempo RGS (ou outro) deve salientar publicamente uma posição de gestão que tranquilize uma grande parcela de Benfiquistas com muitos anos de sócio e que por medo são conservadores na altura do voto: que o esforço de recuperação financeira e patrimonial dos últimos 10 anos nunca será colocado em causa e até reforçado.
Diria até mais: que irá propor uma alteração dos estatutos que proíba as direções de terem contas negativas no fim do seu período de gestão.
Se quer ganhar as eleições terá de ir por aqui...
Alberto João
(retirado do NGB)
O Benfica não é uma pequena/média empresa como o Vieira está habituado a gerir, e em muitos casos habituado a afundar.
Numa instituição como o Benfica a meritocracia é fundamental para a liderança. E o problema começa logo pelo presidente: que mérito tem este homem que fez carreira em empresas de pneus e construção civil, com uma passagem por um cube pequeno como o Alverca, para ser presidente de um dos maiores clubes do mundo?
-Um presidente que deu um lugar de diretor ao motorista,
-que escolheu para diretor financeiro um sportinguista sem currículo para o cargo,
-que escolheu o Tiago Pinto para diretor de futebol quando só tinha uma pequena experiencia das amadoras,
-que escolheu o Paulo Gonçalves para assessor jurídico do futebol quando tinha estado envolvido no apito dourado
-e que escolheu para treinador da equipa principal um adjunto com experiencia de camadas jovens é um presidente que não quer saber de meritocracia, mas sim de distribuir cargos pelos amigos e yes man.
Tudo para se sentir menos insuficiente e mais seguro.
E esta cultura já está a chegar ao plantel de futebol. Que mérito têm 90% daqueles jogadores para estar no Benfica?
RGS (ou outro candidato credível, respeitado e com mérito) tem de assumir uma ruptura com este estado de coisas escolhendo e comunicando publicamente uma equipa dirigente, uma estrutura e equipa técnica e um conjunto de jogadores em que a meritocracia não possa ser questionada.
Ao mesmo tempo RGS (ou outro) deve salientar publicamente uma posição de gestão que tranquilize uma grande parcela de Benfiquistas com muitos anos de sócio e que por medo são conservadores na altura do voto: que o esforço de recuperação financeira e patrimonial dos últimos 10 anos nunca será colocado em causa e até reforçado.
Diria até mais: que irá propor uma alteração dos estatutos que proíba as direções de terem contas negativas no fim do seu período de gestão.
Se quer ganhar as eleições terá de ir por aqui...
Alberto João
(retirado do NGB)
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