LFV não percebe nada de futebol e muito menos de Benfica.
Hoje diz uma coisa e amanhã faz o seu contrário.
Está-se a borrifar para o facto de ficar refém das imprudentes leviandades que diz (como aquela de o Benfica não merecer os sócios que tem), ou dos comportamentos inadequados que adopta (como aquele de apertar o pescoço a um sócio em plena assembleia), porque infelizmente é isso que o carateriza e está habituado a fazer.
Não se pode ser um dia o presidente ríspido e zangado, quase fora de si, que vai ao balneário dar uns vigorosos e sonoros raspanetes e uns valentes puxões de orelhas a jogadores e equipa técnica, e depois, no dia seguinte, como se nada fosse, voltar lá, com aquela cara-de-pau e distinta lata que tem, com o pretexto pífio de partilhar com todos o seu bolo de aniversário, como se a crise profunda por que passa o Benfica se pudesse diluir ou apagar por um qualquer laivo de comemoração ou festejo tão insignificativo e burlesco quanto este.
Na última entrevista concedida/encomendada à BTV, LFV lá reconheceu, muito a custo, e até com algum misto de espanto e ingenuidade, quando convidado a divagar sobre vários aspectos da vida do clube, que não se acha eterno, também melhor fora, e espero bem que o não seja, para a felicidade suprema do Benfica, ainda que o seu maior desejo seja o de perpetuar-se no poder, de preferência com muitas borboletas esvoaçantes em seu redor.
LFV sabe, ou já devia ter percebido, que ele perdeu toda a aura de imprescindibilidade que julgava ter no Benfica, e nem a tão bajulada obra feita, consegue ofuscar a desastrosa gestão desportiva que tem implementado e que ficará indelevelmente ligada esta época à pior crise de resultados de sempre da história do clube, num “currículo” só possível de obter por quem não sabe o que anda a fazer e dificilmente resistirá à erosão e desgaste do tempo e da crítica.
Que credibilidade nos merece um presidente que invariavelmente assume a assumpção de desestabilizador principal do clube, ora por factos que apronta, ora por circunstâncias nebulosas da vida pessoal que lhe apontam, quando repete na mesma dose de traição com Bruno Lage o que já havia feito com Rui Vitória, que na falsa presunção de encapotadas renovações de contratos, andava pelas costas a entabular negociações com Jorge Jesus, essa espécie de sombra-fantasma que nunca quis dissipar e foi permitindo que pairasse por aí, até hoje, sobre o Estádio da Luz, como uma maldição que inibe e perturba o trabalho a quem cá está.
Quando se inculca só nos treinadores todo o ónus dos fracassos e dos insucessos, passando uma esponja por cima da quota-parte de responsabilidades que cabe só ao presidente, é uma forma burilada e desonesta de proteger quem comanda uma estrutura incompetente e inapta, e se é justo reconhecer que Rui Vitória, no passado, e Bruno Lage, agora no presente, não se podem excluir e eximir do cartório de culpados pelo estado lastimoso a que deixaram chegar as suas equipas, não é menos verdade que LFV é o único autor pelo estado degradante a que deixou chegar o clube, que a 6 jornadas do fim e com um treinador já demitido por si, achar que estejam reunidas as condições anímicas e mentais necessárias para se dar a volta a um campeonato mais que perdido ou de reunir ainda forças para encarar uma final da Taça de Portugal mais que comprometida.
Que credibilidade nos merece um presidente, que não raras vezes abandona a equipa no intervalo dos jogos ou opte mesmo pela sua ausência, passando ao clube uma imagem de laxismo e desleixo, de incúria e negligência, de inconstância e amadorismo, de regabofe e balbúrdia, na senda de que Benfica de hoje já não é clube sério de futebol, passou a ser um clube-casino de negociatas, comissões e batotas.
Temos que pôr termo a esta pouca vergonha!
Amo-te, Benfica!
José Reis
Hoje diz uma coisa e amanhã faz o seu contrário.
Está-se a borrifar para o facto de ficar refém das imprudentes leviandades que diz (como aquela de o Benfica não merecer os sócios que tem), ou dos comportamentos inadequados que adopta (como aquele de apertar o pescoço a um sócio em plena assembleia), porque infelizmente é isso que o carateriza e está habituado a fazer.
Não se pode ser um dia o presidente ríspido e zangado, quase fora de si, que vai ao balneário dar uns vigorosos e sonoros raspanetes e uns valentes puxões de orelhas a jogadores e equipa técnica, e depois, no dia seguinte, como se nada fosse, voltar lá, com aquela cara-de-pau e distinta lata que tem, com o pretexto pífio de partilhar com todos o seu bolo de aniversário, como se a crise profunda por que passa o Benfica se pudesse diluir ou apagar por um qualquer laivo de comemoração ou festejo tão insignificativo e burlesco quanto este.
Na última entrevista concedida/encomendada à BTV, LFV lá reconheceu, muito a custo, e até com algum misto de espanto e ingenuidade, quando convidado a divagar sobre vários aspectos da vida do clube, que não se acha eterno, também melhor fora, e espero bem que o não seja, para a felicidade suprema do Benfica, ainda que o seu maior desejo seja o de perpetuar-se no poder, de preferência com muitas borboletas esvoaçantes em seu redor.
LFV sabe, ou já devia ter percebido, que ele perdeu toda a aura de imprescindibilidade que julgava ter no Benfica, e nem a tão bajulada obra feita, consegue ofuscar a desastrosa gestão desportiva que tem implementado e que ficará indelevelmente ligada esta época à pior crise de resultados de sempre da história do clube, num “currículo” só possível de obter por quem não sabe o que anda a fazer e dificilmente resistirá à erosão e desgaste do tempo e da crítica.
Que credibilidade nos merece um presidente que invariavelmente assume a assumpção de desestabilizador principal do clube, ora por factos que apronta, ora por circunstâncias nebulosas da vida pessoal que lhe apontam, quando repete na mesma dose de traição com Bruno Lage o que já havia feito com Rui Vitória, que na falsa presunção de encapotadas renovações de contratos, andava pelas costas a entabular negociações com Jorge Jesus, essa espécie de sombra-fantasma que nunca quis dissipar e foi permitindo que pairasse por aí, até hoje, sobre o Estádio da Luz, como uma maldição que inibe e perturba o trabalho a quem cá está.
Quando se inculca só nos treinadores todo o ónus dos fracassos e dos insucessos, passando uma esponja por cima da quota-parte de responsabilidades que cabe só ao presidente, é uma forma burilada e desonesta de proteger quem comanda uma estrutura incompetente e inapta, e se é justo reconhecer que Rui Vitória, no passado, e Bruno Lage, agora no presente, não se podem excluir e eximir do cartório de culpados pelo estado lastimoso a que deixaram chegar as suas equipas, não é menos verdade que LFV é o único autor pelo estado degradante a que deixou chegar o clube, que a 6 jornadas do fim e com um treinador já demitido por si, achar que estejam reunidas as condições anímicas e mentais necessárias para se dar a volta a um campeonato mais que perdido ou de reunir ainda forças para encarar uma final da Taça de Portugal mais que comprometida.
Que credibilidade nos merece um presidente, que não raras vezes abandona a equipa no intervalo dos jogos ou opte mesmo pela sua ausência, passando ao clube uma imagem de laxismo e desleixo, de incúria e negligência, de inconstância e amadorismo, de regabofe e balbúrdia, na senda de que Benfica de hoje já não é clube sério de futebol, passou a ser um clube-casino de negociatas, comissões e batotas.
Temos que pôr termo a esta pouca vergonha!
Amo-te, Benfica!
José Reis
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