Com esta defesa de papel de manteiga tão permeável e furada nenhuma vitória ou eliminatória está garantida.
E a prova disso mesmo foi o que aconteceu ontem, mais uma vez, em pleno estádio da Luz, em que o Benfica, depois do 1-0 que servia para passar a eliminatória e do 3-1 que praticamente a tinha arrumado, em consequência de uma miserável defesa que tem mais buracos que remendos, permitiu que o pássaro lhe escapasse por duas vezes das mãos, não das de Vlachodimos, que tem sido o pronto-socorro de serviço, mas dos pés trapalhões da linha defensiva que continua a cometer erros em catadupa.
Os ucranianos do Shakhtar marcaram 3 golos, mas deu sempre a ideia a quem assistiu ao jogo, que marcaria 4 ou 5 com toda a facilidade se tivessem necessidade disso, tal é a confusão que reina lá atrás no sector defensivo do país das maravilhas de Bruno Lage.
Este constrangimento na defesa encarnada resulta claramente da deficiente política desportiva levada a cabo por esta direcção incompetente, que no lugar de contratar jogadores de qualidade irrepreensível, prefere fazê-lo por catálogo em jogadores medianos e sem classe, valorizando mais as boas comissões que as suas transferências possam dar para os bolsos de parasitas que se andam a servir do Benfica.
O Benfica teve ontem uma oportunidade imperdível de ser o único clube português a continuar na Europa, mas até aí foi incapaz de mostrar a diferença e não passou de mais um “primus inter pares” a confirmar o estado medíocre actual do futebol português, que não passa da cepa torta, por muito que a comunicação avençada cá do burgo diga o contrário.
Se o Benfica fosse o único clube português a prosseguir na Liga Europa, e nem nisso fomos sábios e competentes para aproveitar a situação, as capas dos jornais, sobretudo os desportivos, não saberiam como disfarçar a azia e a inveja que constantemente debitam sobre o Benfica, e lá teriam que chutar para canto mais uma vez perante os seus ataques cobardes e hipócritas.
E depois sempre seria uma boa prenda de aniversário pelos 116 anos de história e glória do SLB.
Infelizmente isso não aconteceu e não adianta agora chorar-se sob o leite derramado, e estas frustrações e desilusões têm campo fértil para se repetirem, definhando cada vez mais a imagem do Benfica lá fora, enquanto no clube se mantiverem os imbecis que continuam a achar que o prestígio internacional do Benfica se ganha e reforça com a intenção escabrosa de alterar o símbolo do clube em vez de se apostar num plantel forte e competitivo.
Porque é dessa forma, e não de outra, que se conquistam vitórias e títulos.
LFV, DSO e Bruno Lage fazem parte de uma tríade maldita que urge afastar do Benfica o mais rapidamente possível, sob pena de nunca mais recuperarmos o nosso estatuto de grandeza e de glória que faz hoje 116 anos que Cosme Damião e os seus amigos nos deixaram.
Saibamos continuar a honrar a herança pesada que nos deixaram.
Amo-te, Benfica! José Reis
Para mim a tríade que condiciona tudo o resto e nos nivela pela mediocridade com os outros é mais:
ResponderEliminarVieira, DSO e Mendes.
O Lage já é uma consequência...