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NEM DEZ NEM SETE. A REALIDADE AGORA É 4 PONTOS!

Muitos benfiquistas dirão, após esta derrota, que o que aconteceu não é nenhuma tragédia, e apenas se hipotecou uma batalha nesta guerra que queremos vencer, e se é certo que o Benfica ainda dispõe de uma vantagem de 4 pontos, não é menos verdade que nos dois confrontos directos realizados com o seu rival na luta pelo título esbanjou 6 e não adregou nenhum, o que mostra bem quão frágil e ilusória é esta vantagem, e não fora a “ajudinha” do Braga, próximo adversário no Estádio da Luz, que teve a arte e o engenho de ir vencer ao covil dos mafiosos, coisa que o Benfica não mostrou ter, a estas horas, muito possivelmente, Bruno Lage e toda a equipa já teriam marcado uma consulta urgente para o psicólogo, para tentarem perceber as razões desta hecatombe, que vinha sendo anunciada com claros sinais de decadência exibicional, bem retratados na miserável média de golos sofridos, 7 só nos últimos 3 jogos, para de alguma forma se encontrar uma solução viável para poder estancar este desatino que tem assolado a defesa encarnada, a que já nem Rúben Dias e Vlachodimos escapam.

Quando aqui se alertou para a necessidade de o Benfica ter de ir ao mercado para a aquisição de um bom central, em virtude de Jardel já não contar para o resto da época e de Ferro estar a passar as passas do Algarve com um inacreditável abaixamento de forma, a direcção do Benfica deitou-se à sombra dos 7 pontos que tinha no bornal e relaxadamente deixou que o mercado encerrasse sem que esta lacuna no plantel fosse resolvida.

Dizer-se agora, de forma ridícula e irresponsável, que tanto Samaris como Weigl podem ser opções válidas para o centro da defesa, em caso de última necessidade, é andarmos a brincar aos campeonatos e aos plantéis, sob pena de não se saber o que se anda a fazer, sobretudo esta direcção, que gabando-se de ter mais dinheiro e estabilidade que os outros, a braços com crises internas e intervencionados por más gestões, o que é certo é que depois tal circunstância não se reflecte na prática e no jogo jogado, e sendo assim, não é tolerável nem aceitável, que um clube depauperado que, como sói dizer-se, nem dinheiro tem para mandar cantar um cego, ainda nos consiga fazer frente e bater-nos o pé, sempre que nos defronta.

Onde está então a tal hegemonia tão propagandeada?

Bruno Lage, contrariamente ao que vinha prometendo, não entrou no dragão para ganhar, porque se fosse essa a sua intenção, ela logo se desvaneceu quando, mais uma vez, decidiu inventar, ao retirar Cervi da equipa, deixando sozinho Grimaldo, que não sabe defender, sem a habitual muleta de ajuda do companheiro, escancarando assim todo o corredor esquerdo do Benfica às investidas, mais que previsíveis, de Corona, Otávio e Marega.

E, obviamente, o descalabro aconteceu.

Sérgio Conceição aproveitou da melhor forma esta abébia oferecida pelo treinador Bruno Lage, que por vezes revela uma ingenuidade e uma imaturidade táctica confrangedora, entregando logo na primeira parte a sorte e o destino do jogo.

Na segunda parte tentou amenizar e reparar os estragos já feitos, mas já era difícil alterar o rumo das coisas, sobretudo quando, já em desespero, coloca três avançados lá na frente, e no lugar do futebol mais racional e clarividente para se chegar ao empate, introduziu ainda mais a anarquia e a confusão.

Desta vez, o cobarde presidente do Benfica não saiu do balneário e não veio dar a cara, como o fizera em Alvalade, pudera, que isto de perder não dá votos nem popularidade, e a nós, indefectíveis sócios e adeptos, só nos resta esperar que a equipa saiba dar a volta e reagir à campeão já perante o Famalicão e o Braga, neste duelo minhoto, que pode decidir muita coisa, para o bem ou para o mal.

Amo-te, Benfica! José Reis
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