Qualquer um de nós, que já tenha feito uma remodelação lá em casa, sabe que o primeiro passo a dar é fazer uma justa avaliação do que é necessário e está em falta e o que está a mais e é perfeitamente dispensável, aquilo a que chamamos na linguagem comum de tralha ou lixo.
E arrumar a casa não passa necessariamente por nos vermos livres de algumas obras de arte que por lá andem em cima de móveis ou penduradas nas paredes, que isso só a ia desvalorizar e tornar menos atraente, mas despacharmos o que só lá está a ocupar espaço e já não serve para nada.
E sendo assim, ao transpor esta analogia mais decorativa para uma outra mais vincadamente futebolística, mas com a mesma clareza de pensamento, seria óptimo que nesta janela de mercado, que só fecha no final de Janeiro, que os melhores jogadores se mantivessem na equipa, retocada aqui e ali por alguns que viessem trazer mais qualidade e que os excedentários (a chamada tralha) pudessem desamparar a loja, como só dizer-se.
Ainda com três competições pela frente, Campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa, e se o Benfica quer ter sucesso e bom desempenho em todas elas, então há lacunas em três posições que carecem de ser preenchidas, para dotar a equipa de maior consistência e confiança em todos os sectores, a começar desde logo pela baliza, onde é preciso uma alternativa concorrencial a Vlachodimos, na eventualidade de uma lesão ou de um castigo, pois também será justo dizê-lo, que o grego continua em excelente forma e a merecer inequivocamente a titularidade absoluta.
Aliás, também não ficará mal referenciá-lo, porque corresponde à verdade, na posição específica dos guarda-redes, o Benfica tem sido competente nas escolhas, de onde não se podem dissociar a excelente linha de contratações que começou em Oblak, prosseguiu com Ederson, Júlio César, e agora Vlachodimos, e que todas elas falam por si.
E se Oblak defende hoje as redes do Atlético de Madrid e Ederson as do Manchester City, não tenho dúvidas que o grego, que está a despontar a atenção e a cobiça pelos grandes clubes da Europa, pelas boas exibições e pelos poucos golos sofridos até ao momento, é bom que o tenhamos bem seguro às investidas dos mais ricos.
Outra posição de que o Benfica está carenciado é no centro da defesa, e se é certo que Rúben Dias e Ferro estão a dar conta do recado, Jardel já começa a ter muita propensão para as lesões e Morato, por enquanto, ainda é uma incógnita.
Depois, estando Rúben Dias sempre na “pole position” de uma eventual futura venda, há que preparar a sua substituição atempadamente e de qualidade semelhante.
Robin Koch, o alemão a jogar no Freiburg, entretanto já ventilado na comunicação social, seria uma boa alternativa e muito bem vindo.
Também é fundamental descortinar um bom avançado (no mercado inglês ou alemão) que facture golos sem pedir licença e, sobretudo, que jogue bem de cabeça, para aproveitar ao máximo o muito jogo aéreo que o Benfica coloca na área adversária.
Sobretudo alguém que venha e nos faça esquecer dos traumas mais recentes que foram Castillo, Ferreyra e RDT, que foram um desperdício enorme, em tempo e dinheiro.
Por falar num bom avançado, e o Benfica andou distraído quando o não foi buscar, até pelo figuraço que estava a fazer na fase de grupos da champions league ao serviço no RB Salzburg, Erling Haaland transferiu-se para o Borússia Dortmund pelo mesmo valor que nos custou o flop RDT, e na sua estreia na liga alemã, o jovem norueguês começou logo com um hat-trick.
É a diferença da qualidade!
No que se refere a Bruno Guimarães, e atendendo às exigências que estão a fazer e ao facto de ser um jogador brasileiro, o melhor e mais aconselhável é o Benfica desistir da sua contratação, e valor por valor, antes preferia ter no Benfica o Trincão, que é português, é jovem, e tem valor para dar e vender. Este não engana!
Amo-te, Benfica!
José Reis
E arrumar a casa não passa necessariamente por nos vermos livres de algumas obras de arte que por lá andem em cima de móveis ou penduradas nas paredes, que isso só a ia desvalorizar e tornar menos atraente, mas despacharmos o que só lá está a ocupar espaço e já não serve para nada.
E sendo assim, ao transpor esta analogia mais decorativa para uma outra mais vincadamente futebolística, mas com a mesma clareza de pensamento, seria óptimo que nesta janela de mercado, que só fecha no final de Janeiro, que os melhores jogadores se mantivessem na equipa, retocada aqui e ali por alguns que viessem trazer mais qualidade e que os excedentários (a chamada tralha) pudessem desamparar a loja, como só dizer-se.
Ainda com três competições pela frente, Campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa, e se o Benfica quer ter sucesso e bom desempenho em todas elas, então há lacunas em três posições que carecem de ser preenchidas, para dotar a equipa de maior consistência e confiança em todos os sectores, a começar desde logo pela baliza, onde é preciso uma alternativa concorrencial a Vlachodimos, na eventualidade de uma lesão ou de um castigo, pois também será justo dizê-lo, que o grego continua em excelente forma e a merecer inequivocamente a titularidade absoluta.
Aliás, também não ficará mal referenciá-lo, porque corresponde à verdade, na posição específica dos guarda-redes, o Benfica tem sido competente nas escolhas, de onde não se podem dissociar a excelente linha de contratações que começou em Oblak, prosseguiu com Ederson, Júlio César, e agora Vlachodimos, e que todas elas falam por si.
E se Oblak defende hoje as redes do Atlético de Madrid e Ederson as do Manchester City, não tenho dúvidas que o grego, que está a despontar a atenção e a cobiça pelos grandes clubes da Europa, pelas boas exibições e pelos poucos golos sofridos até ao momento, é bom que o tenhamos bem seguro às investidas dos mais ricos.
Outra posição de que o Benfica está carenciado é no centro da defesa, e se é certo que Rúben Dias e Ferro estão a dar conta do recado, Jardel já começa a ter muita propensão para as lesões e Morato, por enquanto, ainda é uma incógnita.
Depois, estando Rúben Dias sempre na “pole position” de uma eventual futura venda, há que preparar a sua substituição atempadamente e de qualidade semelhante.
Robin Koch, o alemão a jogar no Freiburg, entretanto já ventilado na comunicação social, seria uma boa alternativa e muito bem vindo.
Também é fundamental descortinar um bom avançado (no mercado inglês ou alemão) que facture golos sem pedir licença e, sobretudo, que jogue bem de cabeça, para aproveitar ao máximo o muito jogo aéreo que o Benfica coloca na área adversária.
Sobretudo alguém que venha e nos faça esquecer dos traumas mais recentes que foram Castillo, Ferreyra e RDT, que foram um desperdício enorme, em tempo e dinheiro.
Por falar num bom avançado, e o Benfica andou distraído quando o não foi buscar, até pelo figuraço que estava a fazer na fase de grupos da champions league ao serviço no RB Salzburg, Erling Haaland transferiu-se para o Borússia Dortmund pelo mesmo valor que nos custou o flop RDT, e na sua estreia na liga alemã, o jovem norueguês começou logo com um hat-trick.
É a diferença da qualidade!
No que se refere a Bruno Guimarães, e atendendo às exigências que estão a fazer e ao facto de ser um jogador brasileiro, o melhor e mais aconselhável é o Benfica desistir da sua contratação, e valor por valor, antes preferia ter no Benfica o Trincão, que é português, é jovem, e tem valor para dar e vender. Este não engana!
Amo-te, Benfica!
José Reis