O merceeiro de Alverca anda nervoso, e sabendo de antemão que já não tem nada de novo para oferecer ao Benfica, porque a sua incompetência e falta de ambição não dão para mais, desata a despejar promessas nas primeiras páginas dos jornais, precisamente em vésperas de mais uma eliminação do Benfica numa competição (e já lá vão duas), para assim continuar a mentir e a enganar os sócios e adeptos, naquele refrão escrito por ele e já conhecido de todos, do agora é que vai ser, para o ano é que vamos arrasar, como se isso se pudesse decretar e cumprir com um simples estalar de dedos, de alguém que não sabe o que anda a fazer e funciona sempre a reboque dos acontecimentos.
Ao mentiroso de serviço, que na sua óptica o Benfica ia ganhar tudo o que lhe aparecesse pela frente, seria bom que pudesse explicar porque é que o Benfica já foi corrido da champions league, num grupo com equipas como o Leipzig, o Lyon e o Zenit, e da Taça da Liga cá da paróquia, com equipas como o Guimarães, o Setúbal e o Covilhã, e a ver vamos na Taça de Portugal (com o sorteio marcado para amanhã) e na Liga Europa, onde vamos medir forças com o Shakhtar.
Restará o campeonato numa disputa a dois, e se tivéssemos sido competentes desde o início, descontando as invenções de Bruno Lage e o tempo que demorou a encontrar um onze, quando afirmou ingenuamente que estava satisfeito com o plantel que tinha, hoje, o avanço que são de 4 pontos, podiam ser de 10, e isso fazia toda a diferença e seria uma boa almofada de conforto para encarar o que possa vir aí, que a começar pela novela do soco e do boi, no túnel do Jamor, não augura nada de bom.
LFV e Bruno Lage parecem estar feitos um para o outro.
Se um é acomodado por natureza, o outro é pouco exigente por obrigação, e daqui não passam, porque é assim que se sentem bem e é quanto lhes basta para se manterem nos cargos.
Noutros tempos de grandes presidentes e grandes treinadores que o Benfica teve, eles funcionavam como outrora os nossos irreverentes navegadores passaram para lá da Taprobana dos resignados, porque ousaram vencer e ultrapassar todas as dificuldades, com a coragem e a audácia própria dos destemidos, para encararem de frente o medo e o desconhecido, partindo em busca da felicidade imaginada para lá dos horizontes fechados e cinzentos da nossa pequenez mental, impulsionados pela destreza nobre da sua raça e carácter e pela sedução irresistível aos chamamentos da aventura, deixando ara trás, em terra, os velhos do Restelo do costume, prostrados nas areias a desafiar os lamentos e os queixumes de maus presságios, próprios dos inábeis e inúteis, que transportados para os dias de hoje, funcionam como bobos avençados da corte vieirista, que espalham a propaganda da mentira e o embuste bajulado do elogio, como os trovadores modernos da cantiga do bandido que se entretêm a pavonear-se na tribuna presidencial dos vícios e das comezainas, com gargalhadas estridentes e palmadinhas suaves nas costas, mesmo que lá em baixo, no relvado, o espectáculo esteja a ser enfadonho e deprimente, por falta de qualidade dos artistas, porque o que conta é a pose e a circunstância da vénia e o “glamour” perfumado do autoritarismo e da pesporrência babada do poder, porque no fim, vai-se a plebe em debandada, esses idiotas indigentes que não merecem o reino que têm, e amanhã será outro dia no forrobodó consentido da impunidade e da indecência.
E o Liverpool, que é hoje considerada a melhor equipa do mundo, em que ninguém conhece o seu discreto presidente, mas todos conhecem quem é o seu idolatrado e competente treinador, e apesar dos muitos milhões que o clube tem em caixa para dar e vender, foi agora buscar, para a próxima época, um internacional japonês, de seu nome Takumi Minamino, ao modesto RB Salzburg, por (imagine-se!) 8,5 milhões de euros.
Moral da história: no Liverpool não há LFV e Jorge Mendes e muito menos negociatas de RDT’s de 20 milhões de euros.
Amo-te, Benfica!
José Reis
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