Para alguns Benfiquistas(?), que continuam agarrados a LFV como o mexilhão à rocha, e de lá não despegam por mais que ondas que o mar faça, fazem-se desentendidos quando alguém diz umas verdades e coloca os dedos na ferida, porque continuam cegos de tanto bajularem o seu deus iluminado, indo ao ponto de questionarem o Benfiquismo de RGS, e de não terem o mesmo preconceito doentio em relação a certas figuras pardas que alguém meteu no clube, que a única coisa que fazem no Benfica, além de não serem do Benfica, é servirem-se do Benfica, para continuarem a dar palmadinhas nas costas, em alternativa reverencial à promessa da manutenção dos tachos.
Quando RGS fala da factura das contrapartidas a que o Benfica se comprometeu saldar a Jorge Mendes, aquando da transferência de João Félix para o Atlético de Madrid, os vieiristas avençados vieram logo a terreiro mostrar toda a sua indignação e desconforto por tal afirmação, que sendo ousada e corajosa, ela infelizmente é verdadeira e os factos, por si, comprovam-no inequivocamente.
Estes lambe-botas profissionais, porventura ainda não se questionaram, por que carga de água, havendo o pagamento integral da cláusula de rescisão, por que motivo houve necessidade de recorrer a negociações e intermediações, por parte de alguém, que à data, nem sequer representava o jogador, e assim, do pé para a mão, sem nada fazer, vir cobrar ao Benfica 12 milhões de euros em comissões?
E não vale a pena tapar os olhos ou fingir que não reparamos nas coisas, quando elas se passam mesmo à frente do nariz, porque depois de ter ido o João Félix, chegou o RDT (por 20 milhões de euros), o Vinícius (por 17 milhões de euros), e só por um triz não veio o Pedro Neto (falava-se em 20 milhões!), porque esta negociata foi denunciada nas redes sociais e a coisa não avançou, temendo a direcção que este levantamento popular benfiquista ganhasse proporções incontroláveis, que de certa forma, comprometesse ainda mais, a já de si frágil e controversa governação de LFV, que teria sido aconselhado a não deitar mais achas para a fogueira, preferindo ficar a aguardar por tempos mais calmos e propícios.
E falamos de jogadores todos representados e trazidos pela mão de Jorge Mendes.
Agora pergunta-se: será que o scouting do Benfica, sem a influência nefasta deste empresário, não tinha capacidade, para arranjar no mercado, e pelos mesmos 37 milhões de euros, dois avançados de qualidade muito superior a este RDT e Vinícius?
A resposta é óbvia. É evidente que sim!
Não houve foi vontade nem autorização superior para o fazer. Porque Jorge Mendes, devido à tal parceria estratégica, põe e dispõe no Benfica a seu bel prazer. E isso trará consequências negativas, a curto e médio prazo.
As carências do plantel deste ano é já um sintoma.
O Benfica faz parte do rol dos clubes do carrossel, que a exemplo do Valência, em Espanha, do Mónaco, em França, e do Wolverhampton, na Inglaterra, funcionam como entrepostos de circulação de jogadores.
Já alguém perguntou a LFV e DSO, para onde têm ido os muitos milhões de euros que se têm facturado com transferências, cerca de 780 milhões de euros só nos últimos 10 anos, e porque razão já se anteciparam 50% das verbas correspondentes ao acordo com a NOS, que só termina em 2026, e mesmo assim, numa conjuntura tão favorável, o passivo do Benfica mantém-se alto e não se consegue reduzir de forma mais significativa?
Já que a direcção não tem coragem para o fazer, que o façam, os avençados, que tanto a bajulam e apoiam.
É que nestas coisas, vale mais ter razão antes do tempo, do que não ter tempo para ter razão.
E a nossa única razão é o bem do Benfica!
Amo-te, Benfica!
José Reis
(retirado do NGB)