(retirado do blogue NGB)
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Ameaçar para Reinar - O Poder pela Força
Aqui fica uma breve lista de acontecimentos que demonstram bem aquilo em que o FCP se tornou com o excelentíssimo Sr. Dr. Jorge Nuno Pinto da Costa na presidência. Claro que o que interessa são os títulos, tudo o resto são...enfim, o melhor é ler...
- 1983; Interdição das Antas à entrada de um jornalista devido a declarações;
- 1985; Proibição da entrada de jornalistas do Record nas Antas;
- 20 de Novembro de 1988; Carlos Pinhão é barbaramente agredido em Aveiro, depois de jogo Beira Mar-FC Porto, por elementos ligados ao FCP. Processo judicial viria a ser arquivado por "falta de provas". No mesmo dia em que Carlos Pinhão é agredido, Martins Morim é também alvo da fúria dos adeptos do clube da cidade invicta. Entre os agressores destacava-se Tónio Maluco, conhecido adepto portista. O guarda Abel diz aos jornalistas que «era melhor do que cair por uma ribanceira»;
- Ainda em 1988; Jornalista agredido por um jogador na carrinha oficial do FC Porto;
- 5 de Março de 1989; Eugénio Queiroz, jornalista do jornal Record, é agredido no Estádio do Restelo por seguranças de Jorge Nuno Pinto da Costa. Violentamente empurrado para fora do corredor de acesso à cabine do FC Porto, o jornalista viria a apresentar queixa na PJ mas acabaria arquivada por "não se conseguir identificar os agressores";
- 24 de Setembro de 1989; João Freitas, jornalista de A Bola, é agredido barbaramente perto dos balneários do Estádio das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Virgílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal, o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava de nada;
- 4 de Outubro de 1990; Na véspera do jogo Portadown-FCPorto, Manuela Freitas do jornal Público foi ameaçada e insultada no hall do hotel por integrantes da comitiva portista;
- 24 de Outubro de 1990; José Saraiva, director do Jornal de Notícias, é agredido à porta de casa por dois indivíduos. O JN tinha publicado uma notícia envolvendo Pinto da Costa no famoso caso "Aveirogate". Nunca chegou a haver queixa judicial;
- Ainda em 1990; João Martins, jornalista ligado ao automobilismo, trabalhava na rádio do filho de Pinto da Costa e "roubou" a namorada ao Alexandre. Agredido à porta de casa por dois indivíduos, acabaria por não apresentar qualquer queixa porque lhe pediram desculpas;
- Santos Neves, jornalista de A Bola, quase que se despista em plena estrada no Porto, por alguém lhe ter desapertado as jantes do carro. Nunca se provou quem foi o autor;
- “Corte de relações” entre o FC Porto e o jornal A Bola;
- 1 de Setembro de 1992; António Paulino, jornalista do Expresso é agredido à porta do seu jornal na redacção do Porto, segundo o próprio, por Pinto da Costa, o filho e Joaquim Pinheiro. Tudo acontece porque queriam saber quem teria sido o jornalista responsável pela notícia sobre um processo de Alexandre Pinto da Costa;
- Ainda em 1992; Proibição da entrada de jornalistas nas Antas;
- Outubro de 1992; Pinto da Costa desvaloriza as agressões a jornalistas;
- 10 de Março de 1993; Agressões à equipa da RTP (Paulo Martins/Pedro Figueiredo) no relvado nas Antas no final do Porto-Famalicão, o jornalista Paulo Martins está no relvado a tecer os comentários finais a um jogo entre o FC Porto 0 Famalicão 1 quando um elemento não identificado do público entrou pelo campo dentro e agride à palmada a equipa da reportagem da
RTP. Tudo foi transmitido em directo, toda a gente viu, contudo o jornalista da RTP e a própria RTP não apresentaram queixa à Justiça. As frases de Pedro Figueiredo ficam para a história, «Estou a ser cuspido (...), estão a pôr em causa a minha integridade física»;
- Ainda em 1993; Pedro Figueiredo, jornalista da RTP1, é agredido no Estádio do Bessa no final de um Boavista-FC Porto. Não houve queixa judicial porque a empresa não autorizou;
- 11 de Dezembro de 1994; Marinho Neves, jornalista da Gazeta dos Desportos e autor do livro sobre corrupção na arbitragem "Golde de Estádio" é alvo de uma emboscada à porta de casa por dois indivíduos. Processo judicial vem a ser arquivado na PJ do Porto por falta de provas, apesar de haver cinco testemunhas que nunca foram ouvidas e de acompanhar a queixa com uma fotografia dos agressores;
- 1994; Agressão de um jornalista nas Antas;
Etc, etc. Ainda este ano foi o Marinho Neves que sofreu do mesmo "mal" de Santos Neves no passado, alguém lhe desapertou as jantes do carro, e já ontem Valdemar Duarte foi insultado pelo presidente do FCPorto e agredido pelo staff.
Olá amigo,
Começo-me a apresentar como um árbitro da associação de futebol de Viana do Castelo e simpatizante do Benfica. Por isso, não quero que o que se passou recentemente fique em claro, como muitas outras situações já passaram. Como o nome da cidade já te deve inspirar alguma coisa (em termos de futebol e de arbitragem) esta é a cidade do famoso José Carlos Amorim Calheiros (mais conhecido na TAP por José Amorim) árbitro durante os saudosos anos 90.
Mas para te dizer o que se passou, aquilo que não deves saber é que actualmente ele é VICE-PRESIDENTE da Associação de Futebol de Viana do Castelo desde 1997 (ano em que deixou a arbitragem), instituição de utilidade pública, e segundo ele, com as funções de servir de 'ponte' entre o conselho de arbitragem da dita associação e o seu presidente. Sim, já sei o que estás a pensar: se o Martins dos Santos sem cargos deste género por si só já fez o que fez recentemente (corrupto uma vez, corrupto para sempre), agora imaginemos o que o nosso estimado José Amorim faz ao abrigo daquelas funções.
Ora, recentemente o presidente do conselho de arbitragem desta associação, de seu nome José Costa Valente (apelido que também inspira muita coisa), tio de Pedro Valente, árbitro da fpf que chegou a ser acusado de 2 crimes de corrupção no processo "Apito Dourado", convocou um plenário, uma espécie de reunião, com os seus árbitros dos quais eu faço parte, para entre outras coisas, limpar a sua imagem de situações recentes (compadrios, classificações de árbitros suspeitas, e outras situações pouco transparentes) e levou consigo o seu aliado nº1, o que na prática é o que o mantém no cargo, e quem é ele?
CARLOS CALHEIROS! Este falou aproximadamente 2,5 horas e aquele falou 2 horas (!). Entre muitas coisas, entre as coisas banalidades, o Sr. José Amorim (como aparecia na factura) teve o descaramento de falar na sua prodigiosa carreira (provocou um sorriso em todos os presentes), mas excedeu-se. E porquê? Porque, num tom de indiferença e quase gozo, confessou a seu clubismo, a sua tendência para o FC PORTO, lamentando-se dos jogos em que com ele o dito clube não conseguiu ganhar. Perante isto, houve um árbitro das filas da frente que disse algo, num tom digamos meio a sério meio a brincar, que provocou o seguinte diálogo entre eles:
- Então que inventasse um penalti!
- EU INVENTAR, INVENTAVA mas a bola às vezes não entrava! (Calheiros)
Pois, para bom entendedor meia palavra basta e caso para dizer também que pela boca morre o peixe e relembre-se que às vezes a bola entrava mesmo (o 3-3 nas antas, por exemplo) É que se em 1995 o Ministério Público arquivou o caso das 'viagens' porque alegadamente não conseguiu provar que o pagamento por parte do porto teve como contrapartida favores ilícitos, a verdade chegou tarde, mas chegou, foi dita publicamente por Calheiros que admitiu que beneficiava o porto deliberadamente para ter no final da época esse prémio generoso (uma viagem para si e para a sua família no valor de 760 contos).
Para que fique claro, tais palavras foram proferidas no passado dia 12 de Agosto de 2013, entre as 20h30 e as 23h por José Carlos Amorim Calheiros no auditório da sede do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para uma plateia de aproximadamente 30 árbitros, após aquele ter chegado, diga-se ainda, num majestoso JAGUAR que é seu, mesmo sendo funcionário público (trabalha no hospital público de Viana do Castelo).Portanto, temos esta confirmação do que já sabíamos e, uma vez que tenho vergonha de ter como superior e conterrâneo tal indivíduo desprezível, gostava que isto fosse tornado público o mais possível para desmascarar um sem-vergonha como este.
Saudações
"Currículo de Pinto da Costa devia ser cadastro"
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Ameaçar para Reinar - O Poder pela Força
Aqui fica uma breve lista de acontecimentos que demonstram bem aquilo em que o FCP se tornou com o excelentíssimo Sr. Dr. Jorge Nuno Pinto da Costa na presidência. Claro que o que interessa são os títulos, tudo o resto são...enfim, o melhor é ler...
- 1983; Interdição das Antas à entrada de um jornalista devido a declarações;
- 1985; Proibição da entrada de jornalistas do Record nas Antas;
- 20 de Novembro de 1988; Carlos Pinhão é barbaramente agredido em Aveiro, depois de jogo Beira Mar-FC Porto, por elementos ligados ao FCP. Processo judicial viria a ser arquivado por "falta de provas". No mesmo dia em que Carlos Pinhão é agredido, Martins Morim é também alvo da fúria dos adeptos do clube da cidade invicta. Entre os agressores destacava-se Tónio Maluco, conhecido adepto portista. O guarda Abel diz aos jornalistas que «era melhor do que cair por uma ribanceira»;
- Ainda em 1988; Jornalista agredido por um jogador na carrinha oficial do FC Porto;
- 5 de Março de 1989; Eugénio Queiroz, jornalista do jornal Record, é agredido no Estádio do Restelo por seguranças de Jorge Nuno Pinto da Costa. Violentamente empurrado para fora do corredor de acesso à cabine do FC Porto, o jornalista viria a apresentar queixa na PJ mas acabaria arquivada por "não se conseguir identificar os agressores";
- 24 de Setembro de 1989; João Freitas, jornalista de A Bola, é agredido barbaramente perto dos balneários do Estádio das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Virgílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal, o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava de nada;
- 4 de Outubro de 1990; Na véspera do jogo Portadown-FCPorto, Manuela Freitas do jornal Público foi ameaçada e insultada no hall do hotel por integrantes da comitiva portista;
- 24 de Outubro de 1990; José Saraiva, director do Jornal de Notícias, é agredido à porta de casa por dois indivíduos. O JN tinha publicado uma notícia envolvendo Pinto da Costa no famoso caso "Aveirogate". Nunca chegou a haver queixa judicial;
- Ainda em 1990; João Martins, jornalista ligado ao automobilismo, trabalhava na rádio do filho de Pinto da Costa e "roubou" a namorada ao Alexandre. Agredido à porta de casa por dois indivíduos, acabaria por não apresentar qualquer queixa porque lhe pediram desculpas;
- Santos Neves, jornalista de A Bola, quase que se despista em plena estrada no Porto, por alguém lhe ter desapertado as jantes do carro. Nunca se provou quem foi o autor;
- “Corte de relações” entre o FC Porto e o jornal A Bola;
- 1 de Setembro de 1992; António Paulino, jornalista do Expresso é agredido à porta do seu jornal na redacção do Porto, segundo o próprio, por Pinto da Costa, o filho e Joaquim Pinheiro. Tudo acontece porque queriam saber quem teria sido o jornalista responsável pela notícia sobre um processo de Alexandre Pinto da Costa;
- Ainda em 1992; Proibição da entrada de jornalistas nas Antas;
- Outubro de 1992; Pinto da Costa desvaloriza as agressões a jornalistas;
- 10 de Março de 1993; Agressões à equipa da RTP (Paulo Martins/Pedro Figueiredo) no relvado nas Antas no final do Porto-Famalicão, o jornalista Paulo Martins está no relvado a tecer os comentários finais a um jogo entre o FC Porto 0 Famalicão 1 quando um elemento não identificado do público entrou pelo campo dentro e agride à palmada a equipa da reportagem da
RTP. Tudo foi transmitido em directo, toda a gente viu, contudo o jornalista da RTP e a própria RTP não apresentaram queixa à Justiça. As frases de Pedro Figueiredo ficam para a história, «Estou a ser cuspido (...), estão a pôr em causa a minha integridade física»;
- Ainda em 1993; Pedro Figueiredo, jornalista da RTP1, é agredido no Estádio do Bessa no final de um Boavista-FC Porto. Não houve queixa judicial porque a empresa não autorizou;
- 11 de Dezembro de 1994; Marinho Neves, jornalista da Gazeta dos Desportos e autor do livro sobre corrupção na arbitragem "Golde de Estádio" é alvo de uma emboscada à porta de casa por dois indivíduos. Processo judicial vem a ser arquivado na PJ do Porto por falta de provas, apesar de haver cinco testemunhas que nunca foram ouvidas e de acompanhar a queixa com uma fotografia dos agressores;
- 1994; Agressão de um jornalista nas Antas;
Etc, etc. Ainda este ano foi o Marinho Neves que sofreu do mesmo "mal" de Santos Neves no passado, alguém lhe desapertou as jantes do carro, e já ontem Valdemar Duarte foi insultado pelo presidente do FCPorto e agredido pelo staff.
Olá amigo,
Começo-me a apresentar como um árbitro da associação de futebol de Viana do Castelo e simpatizante do Benfica. Por isso, não quero que o que se passou recentemente fique em claro, como muitas outras situações já passaram. Como o nome da cidade já te deve inspirar alguma coisa (em termos de futebol e de arbitragem) esta é a cidade do famoso José Carlos Amorim Calheiros (mais conhecido na TAP por José Amorim) árbitro durante os saudosos anos 90.
Mas para te dizer o que se passou, aquilo que não deves saber é que actualmente ele é VICE-PRESIDENTE da Associação de Futebol de Viana do Castelo desde 1997 (ano em que deixou a arbitragem), instituição de utilidade pública, e segundo ele, com as funções de servir de 'ponte' entre o conselho de arbitragem da dita associação e o seu presidente. Sim, já sei o que estás a pensar: se o Martins dos Santos sem cargos deste género por si só já fez o que fez recentemente (corrupto uma vez, corrupto para sempre), agora imaginemos o que o nosso estimado José Amorim faz ao abrigo daquelas funções.
Ora, recentemente o presidente do conselho de arbitragem desta associação, de seu nome José Costa Valente (apelido que também inspira muita coisa), tio de Pedro Valente, árbitro da fpf que chegou a ser acusado de 2 crimes de corrupção no processo "Apito Dourado", convocou um plenário, uma espécie de reunião, com os seus árbitros dos quais eu faço parte, para entre outras coisas, limpar a sua imagem de situações recentes (compadrios, classificações de árbitros suspeitas, e outras situações pouco transparentes) e levou consigo o seu aliado nº1, o que na prática é o que o mantém no cargo, e quem é ele?
CARLOS CALHEIROS! Este falou aproximadamente 2,5 horas e aquele falou 2 horas (!). Entre muitas coisas, entre as coisas banalidades, o Sr. José Amorim (como aparecia na factura) teve o descaramento de falar na sua prodigiosa carreira (provocou um sorriso em todos os presentes), mas excedeu-se. E porquê? Porque, num tom de indiferença e quase gozo, confessou a seu clubismo, a sua tendência para o FC PORTO, lamentando-se dos jogos em que com ele o dito clube não conseguiu ganhar. Perante isto, houve um árbitro das filas da frente que disse algo, num tom digamos meio a sério meio a brincar, que provocou o seguinte diálogo entre eles:
- Então que inventasse um penalti!
- EU INVENTAR, INVENTAVA mas a bola às vezes não entrava! (Calheiros)
Pois, para bom entendedor meia palavra basta e caso para dizer também que pela boca morre o peixe e relembre-se que às vezes a bola entrava mesmo (o 3-3 nas antas, por exemplo) É que se em 1995 o Ministério Público arquivou o caso das 'viagens' porque alegadamente não conseguiu provar que o pagamento por parte do porto teve como contrapartida favores ilícitos, a verdade chegou tarde, mas chegou, foi dita publicamente por Calheiros que admitiu que beneficiava o porto deliberadamente para ter no final da época esse prémio generoso (uma viagem para si e para a sua família no valor de 760 contos).
Para que fique claro, tais palavras foram proferidas no passado dia 12 de Agosto de 2013, entre as 20h30 e as 23h por José Carlos Amorim Calheiros no auditório da sede do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para uma plateia de aproximadamente 30 árbitros, após aquele ter chegado, diga-se ainda, num majestoso JAGUAR que é seu, mesmo sendo funcionário público (trabalha no hospital público de Viana do Castelo).Portanto, temos esta confirmação do que já sabíamos e, uma vez que tenho vergonha de ter como superior e conterrâneo tal indivíduo desprezível, gostava que isto fosse tornado público o mais possível para desmascarar um sem-vergonha como este.
Saudações
"Currículo de Pinto da Costa devia ser cadastro"