JOSE VIEIRA 11 Setembro, 2018
A dimensão europeia do Benfica, ou a falta dela, foi uma das razões (entre várias outras) da minha desilusão com a política seguida por LFV.
Tendo perdido o Estádio e património adjacente para a SAD (que é dominada pelo Benfica, mas não é 100% dele, nem de perto nem de longe), criado um dos maiores passivos de clubes de futebol do Mundo e com necessidade de alimentar a máquina parasitária de agentes que gravita em torno dele, LFV foi-se despojando do talento ano após ano, incluindo os jovens da nossa formação, que aguentou, em média, e com poucas excepções, 6 meses a um ano.
Enquanto isso, foi renovando com os jogadores veteranos, com contratos no limiar superior do tecto salarial admitido e rendimento desportivo a diminuir ano para ano (Luisão, Jonas, etc.).
Resultado: a desvalorização acentuada do valor europeu do Benfica nos últimos 4 a 5 anos (embora seja uma tendência muito mais antiga e não toda devida a LFV) e o enfraquecimento competitivo tanto na Europa como em Portugal.
Noticia-se hoje que o Benfica fez, desde 2010, 618 milhões em vendas de jogadores.
Quem diria?... O que se fez com esse dinheiro (não se diminuiu o passivo nem se reforçou a equipa com reforços indiscutíveis)? Um ciclo de permanência de 2 anos é muito pouco para inverter esta tendência. O ciclo tem de ter a duração mínima de 4 a 5 anos.
Pôr os jovens com talento comprovado no tecto salarial e não no limiar dos salários mais baixos do plantel é a primeira orientação política. Para que aceitem ficar de bom grado durante esse tempo. A segunda desfazer-se dos elementos mais velhos e mais caros com pouco rendimento desportivo (esta renovação com o Jonas é, a meu ver, de bradar aos céus) e que mais oneram o orçamento da SAD.
Este ano não houve vendas, por razões que não têm a ver com a mudança de orientação estratégica (mas com a sobrevivência de LFV na presidência do Benfica) e vê-se logo um ar de melhoria.
O que não seria com a manutenção dos nossos jovens pelo tempo indicado, com dois ou três reforços a sério (não as dezenas em que LFV torra o dinheiro do Benfica, distribuindo o dinheiro das comissões pelos agentes amigos, e que nunca vestirão a nossa camisola)?
Não me iludo com a dita aposta na formação propalada por LFV e a sua máquina de propaganda. A "fábrica" está lá para dar dinheiro a ganhar a terceiros, na lógica de entreposto comercial em que o Benfica foi transformado, não para engrandecer a qualidade futebolística do plantel principal do Clube.
Se perdermos o comboio da primeira divisão europeia, dificilmente voltaremos a alimentar o sonho europeu que nos distinguiu por tantas décadas.
(retirado do blogue NGB)
A dimensão europeia do Benfica, ou a falta dela, foi uma das razões (entre várias outras) da minha desilusão com a política seguida por LFV.
Tendo perdido o Estádio e património adjacente para a SAD (que é dominada pelo Benfica, mas não é 100% dele, nem de perto nem de longe), criado um dos maiores passivos de clubes de futebol do Mundo e com necessidade de alimentar a máquina parasitária de agentes que gravita em torno dele, LFV foi-se despojando do talento ano após ano, incluindo os jovens da nossa formação, que aguentou, em média, e com poucas excepções, 6 meses a um ano.
Enquanto isso, foi renovando com os jogadores veteranos, com contratos no limiar superior do tecto salarial admitido e rendimento desportivo a diminuir ano para ano (Luisão, Jonas, etc.).
Resultado: a desvalorização acentuada do valor europeu do Benfica nos últimos 4 a 5 anos (embora seja uma tendência muito mais antiga e não toda devida a LFV) e o enfraquecimento competitivo tanto na Europa como em Portugal.
Noticia-se hoje que o Benfica fez, desde 2010, 618 milhões em vendas de jogadores.
Quem diria?... O que se fez com esse dinheiro (não se diminuiu o passivo nem se reforçou a equipa com reforços indiscutíveis)? Um ciclo de permanência de 2 anos é muito pouco para inverter esta tendência. O ciclo tem de ter a duração mínima de 4 a 5 anos.
Pôr os jovens com talento comprovado no tecto salarial e não no limiar dos salários mais baixos do plantel é a primeira orientação política. Para que aceitem ficar de bom grado durante esse tempo. A segunda desfazer-se dos elementos mais velhos e mais caros com pouco rendimento desportivo (esta renovação com o Jonas é, a meu ver, de bradar aos céus) e que mais oneram o orçamento da SAD.
Este ano não houve vendas, por razões que não têm a ver com a mudança de orientação estratégica (mas com a sobrevivência de LFV na presidência do Benfica) e vê-se logo um ar de melhoria.
O que não seria com a manutenção dos nossos jovens pelo tempo indicado, com dois ou três reforços a sério (não as dezenas em que LFV torra o dinheiro do Benfica, distribuindo o dinheiro das comissões pelos agentes amigos, e que nunca vestirão a nossa camisola)?
Não me iludo com a dita aposta na formação propalada por LFV e a sua máquina de propaganda. A "fábrica" está lá para dar dinheiro a ganhar a terceiros, na lógica de entreposto comercial em que o Benfica foi transformado, não para engrandecer a qualidade futebolística do plantel principal do Clube.
Se perdermos o comboio da primeira divisão europeia, dificilmente voltaremos a alimentar o sonho europeu que nos distinguiu por tantas décadas.
(retirado do blogue NGB)
Um comentário completamente alheado da realidade, cheio de demagogia e sem qualquer noção do que é o Benfica atual em termos de infraestruturas é considerado um comentário 5 estrelas? Para quem faz do seu dia-a-dia a crítica fácil ao Benfica e aos seus órgãos sociais eleitos democraticamente, talvez seja...
ResponderEliminarÓ Viriato, vem cá ver isto!
José Soares (?)
EliminarA crítica é livre. No Nosso Sagrado clube a democracia é mais antiga que a República!
Crítica fácil ao Benfica e aos seus órgãos democraticamente eleitos. Relembro ao José Soares (ou a quem se faz passar por este nome) que HITLER também foi eleito de forma democrática...
E em Maio último, o brunalgas foi confirmado presidente do çeportém, com 90% dos sapoides em delírio...e no entanto...
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