O Paradigma do Doping
"O paradigma mudou relativamente aos agentes dopantes. As substâncias que conhecemos há décadas foram substituídas por outras que actuam nos mesmos receptores, têm o mesmo mecanismo de acção mas com uma estrutura química completamente diferente", explicou à Lusa o professor Félix Carvalho da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
Jean-Pierre de Mondenard, especialista do doping no desporto e no futebol, autor de “Dopage dans le football. La loi du silence”, acrescenta, “Essas modificações, introduzidas nos anabolizantes ou em substâncias como a eritropoeitina (EPO), dificultam a detecção do doping uma vez que o desenvolvimento dos agentes dopantes se dá um ritmo muito superior ao dos métodos de análise.
Os laboratórios antidopagem ainda não estão preparados e ainda não têm a quantidade suficiente de padrões para conseguirem detectar esses novos compostos.
Por isso a detecção de doping acaba por ser "um jogo do gato e do rato", que obriga os laboratórios "a um trabalho contínuo".
Voltemos atrás e olhemos para o que aconteceu com o controlo anti doping em Portugal nos últimos anos e que nos permitiu ganhar os tais 5 campeonatos.
Acreditem que se não tivesse havido um controlo apertado (passaporte biológico, testes a toda a equipa, etc) não tínhamos ganho os 5 campeonatos.
A ADOP teve presidente o dr. Rogério Jóia durante 5 anos, desde 2014, pessoa incorruptível que não deu qualquer hipótese aos prevaricadores já que analizava as equipas na sua totalidade e não apenas alguns jogadores como alguns desejam.
Como era hábito anteriormente e permitia que os dopados conseguissem fugir aos controlos.
Quando em Junho saiu a notícia que Jóia, benfiquista assumido, tinha sido substituido por um “aparatchick” escolhido pelas suas simpatias partidárias e clubísticas, não escondi a minha preocupção, pois já tinha vislumbrado tentativas de mudar o “status quo”.
As entrevistas do dr. Joia indicavam isso. Ele deu a entender que era a dragartada (quase tudo lagartos) que estão no COP, a trabalhar nos bastidores como é seu hábito, dominado por “aparatchiks” da espécie dinossauro (o lagarto Vicente de Moura alapado que está há 22 anos e que tentou impedir o Benfica Olímpico e outro dinossauro cinzentão, um tal de Constantino), uma organização que deseja mais “flexibilidade” nos testes do doping, a mesma coisa que querem os grunhos do norte.
Tinham um problema, Jóia era um empecilho e nunca se deixou corromper.
Vejam a lista de dirigentes no Google, serão quase todos fruteiros e lagartos.
Por curiosidade, também gostava de saber quantos são mações!
A verdade é que Rogério Joia, já depois de sair da ADOP, "lança a suspeita de existir um esquema organizado para ganhar a qualquer custo”, referindo-se aos atletas olímpicos.
Será verdade?
Se há alguém que deve saber do que fala será ele que esteve lá 5 anos.
Jean-Pierre Mondenard dá-lhe razão: "Como a luta antidoping está nas mãos das próprias federações, este é um processo talhado para o insucesso, é como ser juiz a julgar um detido da própria família".
Voltando ao futebol, temos de perceber que o desespero em que se encontram os 2 clubes dragartos têm apenas na entrada na Champions a salvação para as suas preocupações financeiras.
Recordemos que tanto um como o outro está preso a um contrato de TV de que já utilizaram 50%, mas que acaba apenas em 2028.
Significa que o contrato que assinaram em 2018 e que era milionário deixou de o ser pois 50% é tudo o que resta dele.
E ainda faltam 9 anos.
A situação que os leva ao desespero e os levou a tentar parar o Benfica a todo o custo com os processos falsos na Justiça, que não deram em nada.
Agora, os grunhos, tentando voltar a hábitos antigos e com a situação mais fácil, têm apenas o doping como solução.
Rogério Joia foi despedido da ADOP em Junho, a agência de dopagem portuguesa, mesmo a tempo da nova época.
Jóia falou ao DN que houve "apenas três casos de doping no futebol português em 2017". E que os números de 2018, "são inferiores". "O futebol é a modalidade mais controlada no país", garantiu o líder da autoridade antidopagem, feliz por ter "um futebol limpo".
Lembro o que se passou.
Um email do dr. Rogério Joia, presidente da Autoridade ADOP para o médico do FCP, dr. Puga, aflito porque o médico do FC Porto se insurgiu contra um controlo surpresa aos ditos clubes grandes, em Outubro de 2018:
"Meu caro Dr. Nélson Puga. Espero que este e-mail o encontre bem. Li com toda a atenção as suas palavras e tenho a dizer-lhe que, quando o actual presidente da ADOP já não for presidente da ADOP e voltarem os tempos antigos, da verdade do combate ao doping, onde apenas se realizavam amostras à urina e a dois atletas sorteados de todos os que estavam a treinar, tudo voltará a estar em harmonia".
Foi o seu canto do cisne, o capo não perdoa.
Foi substituído por um tal de Manuel Brito. Alguém conhece?
Hoje vimos algo que já vimos, aqueles que já cá andam há muitos anos e têm olhos na cara, muitas vezes há 20 anos, há 15 anos, há 10 anos.
Uns gajos muito superiores fisicamente a correr como se não houvesse amanhã.
Pareciam que estavam a jogar contra uma equipa de juniores. Estariam? Mas não estavam, estavam a jogar contra uma equipa de homens, não estavam a jogar contra miúdos, mas eles é que pareciam super homens.
Eu só me lembro disto nos anos anos 90, nos jogos quando eles estavam obrigados a ganhar por qualquer meio.
Como hoje estavam. Eu pergunto, a supremacia física que foi nítida neles veio de onde?
Da bica que tomaram? Não me venham falar nos aspectos tácticos. Eu não engulo isso. Isso é explicação para papalvos e para miúdos adolescentes que desconhecem a realidade PORTOguesa.
“O futebol é o último da classe anti-dopante.
Um ciclista tem uma probabilidade em 10 de ser controlado.
Um futebolista 1 em 2000.
A luta antidopagem é eficaz quando temos 10% de atletas controlados, no futebol a probabilidade é de 0,05%.
Actualmente, no futebol, como nos outros desportos é a condição física e as qualidades atléticas que sobressaem.
É necessário “um grande motor” para brilhar e a dopagem é muito eficaz para melhorar as capacidades físicas.
Ajuda a conseguir mais rapidamente um drible, a aumentar a potência de um disparo, a correr mais depressa nas alas, a saltar mais alto na grande área.”, diz Jean-Pierre de Mondenard, especialista do doping no desporto e no futebol, autor de “Dopage dans le football. La loi du silence” .
Rogério Joia foi despedido da ADOP em Junho, da agência de dopagem portuguesa, mesmo a tempo da nova época (mais uma coincidência), isto depois de ter feito um excelente trabalho.
Jóia revelou ao DN que houve, "apenas 3 casos de doping no futebol português em 2017". E que os números de 2018, "são inferiores".
"O futebol é a modalidade mais controlada no país", garantiu o líder da autoridade antidopagem, feliz por ter "um futebol limpo".
A sua satisfação era evidente. Mas nem todos estavam satisfeitos.
Um email do dr. Rogério Joia, presidente da Autoridade ADOP para o médico do FCP, dr. Puga, aflito porque o médico do FC Porto se insurgiu contra um controlo surpresa aos atletas do seu clube em Outubro de 2018:
"Meu caro Dr. Nélson Puga. Espero que este e-mail o encontre bem. Li com toda a atenção as suas palavras e tenho a dizer-lhe que, quando o actual presidente da ADOP já não for presidente da ADOP e voltarem os tempos antigos, da verdade do combate ao doping, onde apenas se realizavam amostras à urina a dois atletas sorteados de todos os que estavam a treinar, tudo voltará a estar em harmonia".
Foi o canto do cisne, porque o Capo não perdoa.
Com desculpas esfarrapadas, foi substituído por um tal de Manuel Brito, outro “artista” candidato a dinossauro na “Aparatchickolândia”.
No jogo de ontem vimos algo que já vimos muitas vezes, aqueles que já cá andam há muitos anos, há 20 anos, há 15 anos, há 10 anos, sabem do que falo.
Uns gajos muito superiores fisicamente a saltar com molas nos pés, mais resistentes, com motores mais fortes, a correr como se não houvesse amanhã.
Pareciam que estavam a jogar contra uma equipa de juniores. Mas estariam mesmo?
Estavam a jogar contra uma equipa de homens, não estavam a jogar contra miúdos, mas pareciam super homens. Eu só me lembro disto nos anos anos 90. Muitas vezes. Eu pergunto, a supremacia física que entrou pelos olhos dentro, veio de onde? Do muito café que tomaram? Por favor, não me venham falar nos aspectos tácticos. Eu já sou demasiado velho para essa treta.
Explicam os fruteiros e os especialistas da especialidade que a razão do sucesso teve a ver por terem conseguido travar os pontos fortes do Benfica, como se isso fosse novidade e apenas eles fizessem isso.
Então os outros clubes não tentam parar sempre os pontos fortes do Benfica, será que tentam parar os pontos fracos?
Mas esta gente pensa que engana quem? Só eles é que sabem de estratégia do pontapé na bola?
Nem o próprio Sonseição no fim do jogo conseguia explicar o sucesso da táctica, atrapalhando-se porque ficou tão surpreendido com o desempenho dos seus jogadores como eu fiquei.
O Puga não terá informado a equipa técnica! Dizia o Póboas: “Normalmente as coisas passam pelo massagista. Os jogadores devem estar sozinhos no balneário com o massagista. Não devem lá estar nem treinadores nem dirigentes”. Pois.
Depois temos outra coisa.
Obrigados a vender alguns dos melhores jogadores, queriam mostrar que são mais fortes que o Benfica, quando sabiam haver muitos olheiros no estádio, agora que estão afastados da maior montra, a Champions.
Mas acho que hoje já não enganam ninguém. Já são sobejamente conhecidosl
No fim do jogo de ontem, Mr. Lage disse que não tivemos chances no jogo aéreo contra os fruteiros. Really, Mr. Lage?
Estávamos a jogar contra gigantes, contra jogadores de basket?
Diz Jean-Pierre de Mondenard sobre o futebol: “É necessário “um grande motor” para brilhar e a dopagem é muito eficaz para melhorar as capacidades físicas. Ajuda a conseguir mais rapidamente um drible, a aumentar a potência de um disparo, a correr mais depressa nas alas, a saltar mais alto na grande área.”
Alguns jogadores que beneficiaram de algumas vantagens do doping: - Casagrande explica como se sentia sempre tomava a medicina milagrosa: “De imediato, a pulsação ficava acelerada, o corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos.
Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina... Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia em nenhuma bola.
Cansaço?
Esquece... se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas.” - Inácio, na final de Tóquio, lembra o jogo fantástico que fez.
"Fiz um belíssimo jogo, que me correu bem do princípio ao fim. O encontro foi disputado em condições dificílimas com frio e neve. Neste jogo saiu-me tudo na perfeição: fiz bons desarmes, bons cruzamentos, bons remates (...).
Depois daquele jogo o meu corpo DEMOROU UM MÊS A REGRESSAR AO RITMO NORMAL (...) NO FINAL FIQUEI MEIA HORA DEBAIXO DO CHUVEIRO QUENTE E MESMO ASSIM O CORPO NÃO REAGIU. NO INTERVALO A TREMIDEIRA ERA TÃO GRANDE QUE NÃO CONSEGUIA MANTER O CHÁ DENTRO DO COPO. ENTORNAVA-SE TUDO" -
Fernando Mendes explica como jogava.
“Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha 3 campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo (Jorgen Klinsman).
Sempre joguei a defesa esquerdo mas apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário com um tremendo poder de impulsão. Mas eu nesse dia saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça.
PARECIA QUE TINHA MOLAS NOS PÉS.
A esta hora esse antigo atleta ainda se deve estar a perguntar como é que foi possível perder tantas bolas para um meia-leca naquele jogo”
Pois é, todos são coincidentes, o Red Bull dá-te asas.
Embora dê 100% de razão ao Guachos quando tivemos alguma sobranceria antes do jogo, que alastrou a grande parte dos adeptos, algo de que eu não gostei e que me fez recear aquilo que aconteceu, a verdade é que o que eu vi ontem foi um “dejà vu”, uma repetição de muitos anos, voltei a ver uma equipa com força física para dar e vender, a saltar e a correr como nunca, contra uma equipa de jovens com falta de ritmo, fisicamente mais fraca, sem poder de impulsão e sem preparação.
Enfim, a jogar na categoria profissional errada.
Deviam estar a jogar no campeonato de juniores. Não me façam é mais parvo do que sou. Continuo a dizer que este ano iremos observar situações parecidas com esta, quando os árbitros, as putas e a compra de jogadores adversários já deram o que tinha a dar e os emails e demais casos na justiça não passaram de tiros de pólvora seca.
Resta-lhes o doping, agora que conseguiram afastar a pessoa que no ADOP estava a atrapalhar-lhes os planos.
Será um fartar vilanagem.
Para os incrédulos e homens de pouca fé:
A “Intensidade”. Domingos Paciência, portista, ex-treinador do Sporting, no «Grande Área», abordou a saída do Izmailov de Alvalade no verão de 2012 para o Dragão. Para o técnico, que chegou a trabalhar com o russo nos leões, o rendimento do médio é, agora, surpreendente.
«A questão do Izmailov é uma questão de honestidade, ou se calhar eu não soube tirar tudo dele...», disse o técnico:
«Olhando à intensidade com que ele joga hoje, algo estava mal.
Ou o departamento médico ou o departamento técnico ou então o profissionalismo dele».
Aceitam-se apostas.
Surgiram notícias e suspeitas que os jogados do Porto andavam a ser “preparados” umas semanas antes do jogo com o Benfica (Janeiro 2013).
Mas leiam o que a EPO faz e como se faz para se evitar ser descoberto. "Naquela altura os testes eram fáceis de enganar.
Nós estávamos muito, mas muito à frente dos testes.
Até ao início da época passada ainda não havia um teste para a EPO.
O tempo de vida da EPO no sangue é de apenas algumas horas por isso passados 2/3 dias a circular está abaixo do limite de detecção.
Os efeitos da droga duram bem mais do que isso, várias semanas.
Basta evitar um controlo num número escasso de dias durante o ano para se estar “limpo”.
Num blogue portista: “Pois eu tenho o testemunho de um grande amigo meu que jogou no Porto (marcou um golo numa final europeia e mais não posso dizer) que me controu tim tim por tim tim como era feito todo o esquema do doping .
Nos treinos ele corria mais, saltava mais alto e cansava-me menos do que os outros todos, mas para seu espanto nos jogos a doer era ver os outros a voar e a correr como motos.
Ao fim de vários jogos interpelou o massagista sobre o que se estava a passar e exigiu o mesmo tratamento que era dado aos seus colegas o que lhe foi concedido… e mais não digo.
Tirem as vossas conclusões”.
Domingos Vieira.
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